terça-feira, 31 de março de 2009

Ciranda, cirandinha...

"O anel que tu me deste era vidro e se quebrou,
o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou."

quinta-feira, 26 de março de 2009

Apenas para constar

Apenas para constar a resposta ao meu e-mail do Sen. Jarbas Vasconcelos pode ser visto a seguir. Quem normalmente frequenta o blog, deve ter visto que mandei para ele um e-mail (clique aqui para lê-lo) sobre suas denúncias públicas com relação ao PMDB. Bom, a correspondência não possui nada de espantoso, e também nem sei se foi ele que a escreveu. Mas sei que está em seu nome.


Caro Rodrigo,

Quero apresentar meus agradecimentos pelo email que você me enviou no dia 17 de fevereiro próximo passado. Peço desculpas pela demora em lhe enviar uma resposta, mas o gabinete tem recebido um volume imenso de correspondências de todo o País. Faço questão de ler tudo que me mandam e isso termina atrapalhando a agilidade da resposta. Nesses dois anos em que estou no Senado Federal, tenho buscado fazer o que você defende na sua mensagem, atuando como um opositor correto, responsável e propositivo. A Reforma Política permanece, para mim, como a "mãe de todas as reformas".

Atenciosamente,

Jarbas Vasconcelos

quarta-feira, 25 de março de 2009

Arte em Lego

Criadas, na década de 1930, por uma pequena empresa de uma família dinamarquesa, as pecinhas de Lego popularizaram-se em todo o mundo a partir de 1950, quando começaram a ser produzidas em larga escala. Baseando-se no encaixe, o brinquedo chama atenção das crianças através das suas cores vibrantes e das infinitas possibilidades de brincadeiras que permite, sendo, portanto, um grande estímulo à criatividade.
Durante a minha infância, eu brinquei bastante de Lego com o meu irmão e o meu primo, construindo desde casas a naves espaciais. Um dia desses, eu atrevi-me a montar algumas coisinhas para relembrar a infância e foi muito divertido. As pecinhas de Lego são realmente uma diversão garantida e devem continuar presentes nas brincadeiras das próximas gerações.
Navegando na internet esta semana, achei algo bem engraçado: bonequinhos de Lego que simulavam fotografias consagradas como Behind the Gare Saint Lazare, de Henri Cartier-Bresson. Abaixo estão algumas reproduções (cliquem nelas para ampliar) dessas fotos que foram montadas por Mike Stimpson e foram disponibilizadas pelo site bf2brasil.
Reprodução de Behind the Gare Saint Lazare, de Cartier-Bresson.

Mudanças

Vocês já tiveram a impressão que estão mudados? Quem não pensou que em quatro anos sua vida/jeito de pensar deu uma reviravolta? Bom, sem dúvida as estrofes a seguir são mais profundas do que os meus comentários, mas me fez mais uma vez pensar sobre mudanças. Uma coisa eu digo, viver estaticamente, em inércia é fácil, o problema é a mudança de hábitos. Ahh, o poema é o seguinte:

Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?

Cecília Meireles

terça-feira, 24 de março de 2009

Vibe Telejornalística

Estou numa vibe telejornalística e o estágio no Nosso Jornal (Assistam!), da TV Universitária, tem muita influência nisso. Quem me conhece há algum tempo, certamente, ouviu meus pré-conceitos a respeito do jornalismo de televisão; minha postura em relação a essa prática, contudo, tem mudado bastante nas últimas semanas. A oportunidade de estar numa redação telejornalística fez-me perceber certas sutilezas que ainda não haviam sido percebidas, inclusive por eu não ter estudado nada sobre televisão na faculdade até o presente momento. A riqueza dessa oportunidade a mim consentida é dupla, pois além de estar em contato com o jornalismo de televisão, estou tendo a (rica) experiência de entender como funciona uma TV pública. Se vou trabalhar com telejornalismo, ainda não sei, é muito (!) cedo para dizer, mas estou aproveitando este momento para aprender.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Radiohead em seis clipes

Radiohead que por muitos é considerada uma das melhores bandas da atualidade e um marco dos rock dos anos de 1990, se apresentará no Brasil neste fim de semana. A partir de agora, vamos tentar contar a história da banda surgida em 1988 em Oxford, seguindo seis clipes.

Em 1993, com a música “Creep” (que pode ser vista logo abaixo) a banda chamava a atenção da mídia, e o Radiohead finalmente fazia sucesso. O CD "Pablo Honey" está longe de ser o melhor do grupo, mas como disco de estréia cumpre o papel de mostrar os predicados que seriam tão elogiadas no futuro.

Já com o segundo disco (“The Bends” – 1995), o quinteto não decepcionou e passam pelo “teste do segundo álbum” numa boa. E foi com este CD que o Radiohead alcançou sucesso pelas "terras da rainha". E nele está contido um dos singles mais importantes na carreira dos caras, “Fake Plastic Trees”. Bom, se não for o mais importante, é pelo menos aquele que ajudou bastante a consolidar a carreira deles. Aqui eles deixam de ser promessa e os investimentos da gravadora começam a ser percebidos. O clipe é muito bem produzido, com capricho na edição e explosão de cores. Você pode vê-lo logo abaixo.

Em 1997, veio a consagração definitiva. O videoclipe “Paranoid Android”, que pode ser visto a seguir, é o primeiro single deste terceiro CD que deixou a crítica de boca aberta e o público extremamente entusiasmado, fazendo o disco (OK Computer) conciliar como poucos, grande sucesso comercial e aclamação geral e irrestrita. Aqui é perceptível as influências eletrônicas da banda, mas além disso, o CD conta com letras que falam sobre a alienação moderna. Também vale destaque as músicas “Karma Police” e “No Surprises”. E vale salientar, que o álbum foi responsável por acabar de vez o que se conhecia por “britpop” – a saber, a briga Blur x Oasis - e também carrega nas costas, a responsabilidade de ser um dos três álbuns mais importantes dos anos 90. Atenção para os ratinhos camaradas em uma das cenas do clipe.

Em 2000 e 2001, são lançados respectivamente "Kid A" e “Amnesiac”. Neles, pode ser percebida uma ruptura na carreira do grupo. Após um bloqueio criativo provocado pelo cansaço depois de turnês para divulgar o "OK Computer", Yorke entrou em depressão e mergulhou em sons eletrônicos experimentais. Esse clima pode ser percebido ao longo dos discos. E "Idioteque" tem em sua construção toda a estranheza e angústia que foram o motor do CD. Ahh, além disso, "Kid A" foi o primeiro álbum de uma banda grande a ter seu conteúdo "vazado" na internet. E história com a internet o Radiohead tem.

O lançamento do CD “Hail to the Thief” de 2003 promoveu a "volta" do Radiohead ao rock. Com guitarras distorcidas, sons eletrônicos e letras do Thom Yorke, o álbum veio para ficar. O single “There There” está nesse CD, e o seu clipe teve alta rotação e traz Thom Yorke como um ser bizarro andando por uma floresta escura. Bastante apropriado, você não acha? Atenção para a cena Hitchcock do clipe.

O último álbum lançado da banda (In Rainbows – 2007) traz inovações. Na música "House of Cards" não foi usada nenhuma câmera ou luz. Em vez disso, uma tecnologia 3D coletou informações dos objetos e a distância entre eles. Além disso, o CD podia ser adquirido por download, e o valor de compra seria dado pelo cliente/fã. Salientando, que ele também poderia baixar sem pagar nada. A seguir pode-se ver o clipe de “House of Cards”.

Com influências que vão da música eletrônica ao jazz, e da preferência por bandas como: Queen, Elvis Costello, Joy Division, R.E.M., The Smiths, The Beatles e The Beach Boys, a banda apresenta ao público guitarras distorcidas, influência diversas e letras contemporâneas. Sem dúvida alguma, tudo isso credencia o Radiohead a ser uma das bandas mais importantes da atualidade.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Preciso conhecer a história de Baleia!

Os Retirantes - Candido Portinari

Esses dias, não sei exatamente o motivo, mas deu-me uma vontade louca de ler Vidas Secas. Desde que tive conhecimento da existência do livro, tardiamente no segundo ano, fiquei interessada na leitura que protelei até a presente data. Ontem, acordei decidida: Preciso conhecer a história de Baleia! Então, dirigi-me ao site da Livraria Cultura (sim, eu tenho preguiça) e pedi que me trouxessem o livro em casa.

Cheguei tarde da labuta diária ontem, ainda assim não deixei de dar uma lidinha rápida na mais famosa obra do escritor Graciliano Ramos. E hoje, mesmo bastante cansada e com o adicional "cólica", não posso deixar de escrever as minhas primeiras impressões.

Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes.
Depois enxaguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota.
Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer. [RAMOS, Graciliano]
Bem, na capa do livro que comprei tem uma citação muito perspicaz do autor que me rendeu alguns momentos de reflexão. Comparando o ato de escrever com a maneira como as lavadeiras de Alagoas lavam as roupas, Graciliano deixa uma lição aparentemente óbvia, mas muito importante: "A palavra foi feita para dizer."

Pouco li sobre Baleia, mas já deu para perceber que o clima do livro é bem mais pesado do que eu imaginava. Uma passagem do livro remontou-me a uma foto famosa bastante triste e angustiante de uma criança moribunda da África, trazendo grande melancolia para a minha noite, principalmente ao lembrar que o livro é ficção, mas que a foto é uma cruel realidade comum em todos os lugares do mundo.

A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos. [RAMOS, Graciliano]
Sem mais, pois ainda estou nas primeiras páginas do livro, termino este texto para retornar a minha longa caminhada com os retirantes de Vidas Secas.

Entre les Murs

Hoje estréia no Brasil um filme que eu quero muito assistir. Com roteiro baseado no livro homônimo - lançado em 2006 - do professor François Bégaudeau, que também é o protagonista da adaptação cinematográfica, o filme Entre os Muros da Escola (Entre les Murs, França, 2008), ganhador da Palma de Ouro no último Festival de Cannes, narra as histórias desenvolvidas durante um ano letivo numa escola pública na periferia de Paris.

O filme do diretor Laurent Cantet acompanha as interações multi-étnicas entre um professor e seus alunos com idades entre 13 e 15 anos, que também são os mesmos jovens na vida real. Entre os estudantes há desde chineses a caribenhos num cenário europeu nada receptivo aos estrangeiros, trazendo para a tela a dramatização do inevitável "choque de culturas".

François, numa leitura mais perspicaz - segundo as críticas - pode ser visto com uma espécie de colonizador, quando com dedicação tenta fazer com que os estudantes incorporem o idioma francês. Tal interpretação observa esse processo como algo civilizador, pois impõe o idioma às diversas etnias.

A temática educacional, por si só, já me é bastante convidativa, somada ao elemento sócio-histórico-geográfico visível na sociedade atual, então, parece garantir um bom filme. Estou realmente ansiosa.


Serviço:
Entre os Muros da Escola (Entre les Murs, França, 2008)
Horários: 17h40, 20h
Duração: 128 minutos
Local: Cinema da Fundação Joaquim Nabuco

quinta-feira, 12 de março de 2009

Só no sapatinho (parte 3)

Nesta quinta-feira, Muntazer al-Zaidi, o jornalista iraquiano que arremessou, sem sucesso, os próprios sapatos contra o então presidente George W. Bush, foi condenado a três anos (a condenação máxima prevê quinze anos) de prisão pelo juiz da Corte Criminal Central de Bagdá. Muntazer al-Zaidi, que estava preso na "zona verde", área protegida de Bagdá, desde o incidente, declarou, novamente, a sua inocência, alegando que sua reação foi "natural, como a de qualquer iraquiano".

quarta-feira, 11 de março de 2009

"Vazio agudo ando meio cheio de tudo"

Relendo, hoje, um velho bloco de notas, de uns dois ou três anos atrás, deparei-me com a frase acima e identifiquei-me de pronto. Viva Leminski!

terça-feira, 10 de março de 2009

A crise chega a Springfield

Em episódio exibido pela FOX no último domingo, os Simpsons gastam grande quantia de dinheiro numa dispendiosa festa de Carnaval financiada com o "home equity", tipo de hipoteca que permite ao proprietário ter acesso ao valor já pago ao banco pelo imóvel, caso tenha necessidade financeira. Como ocorreu com diversas famílias norte-americanas que fizeram uso da mesma prática, os Simpsons acabam perdendo a casa por não conseguirem mais pagar as parcelas mensais da hipoteca que aumentam vertiginosamente após gastos com a festança carnavalesca. Através de leilão público, a casa de Homer é arrematada por US$ 100.001 pelo vizinho da família, Ned Flanders, satirizado por ser "politicamente correto", que aluga o imóvel aos Simpsons para não os deixar na rua.

Querida amiga

Durante a minha infância, uma amiga esteve sempre presente nas minhas longas e pacatas tardes na casa de vovó. Nascida na geração da minha mãe, a boneca Barbie foi a fiel escudeira e companheira para todas as horas desta garota que vos fala, que isolada numa casa grande e com vizinhos adultos, não tinha com quem brincar.

Lembro das minhas Barbies e semi-Barbies (sim, eu tive várias imitações da Barbie) com muito carinho, mas algumas marcaram-me mais. A Barbie Xuxa foi a minha preferida durante anos, trajando um maiôr verde limão, por diversas vezes ela instigou-me a pô-la para "nadar" no laguinho de peixes da casa de vovó, fato que deixou seus cabelos bastante deteriorados. Não satisfeita com tamanha invensão, achei por bem repaginar suas madeixas com um corte bastante ousado, deixei a querida Xuxa praticamente careca, apenas com pequenos tufos de cabelo que a tesoura não mais alcançava.

Certa vez, irritada por não possuir uma Barbie morena e afim de identificar-me mais com a boneca, resolvi improvisar. Com o rímel preto da minha mãe colori todo o cabelo de uma das minhas Barbies. O resultado ficou bastante satisfatório, pena que a "tintura" não fixou tão bem.

Dentre as minhas semi-Barbies, lembro-me bem de uma que só tinha cabelo, numa coloração "amarelo manga", no topo da cabeça, sendo careca nas laterais, característica comum nas imitações da tradicional boneca da Mattel. Aproveitando-me de tal característica inovei um pouco, criando um modelo punk, uma Barbie com moicano.

Esses dias, navegando no Orkut, lembrei bastante dos meus tempos de criança quando vi a comunidade "Minha Barbie era piranha", pois, quase sempre, minhas Barbies tinham affair e relacionamentos abertos. Vale ressaltar que, na falta do Ken e do Falcon (boneco das brincadeiras dos meninos que suas irmãs por vezes utilizavam como namorado da Barbie), as bonecas namoravam umas as outras como se vivessem na ilha de Lesbos. Perto dos oito anos, ganhei, de vovó, o meu tão almejado presente: o namorado da Barbie. Como só era um, a procura ficou maior que a oferta, aumentando os conflitos conjugais.

Nas minhas brincadeiras, algumas Barbies tinham nomes fixos, uma chamava-se Estela por ter cara desse nome e outra chamava-se Alessandra por ser idêntica à atriz Alessandra Negrini. Pouquíssimas vezes alcunhei alguma das minhas bonecas com o meu nome, essa era a hora que eu tinha a chance de assumir outra identidade que não a de uma criança.

Diversas vezes criticadas por feministas e sociólogos e muito querida pela garotada da geração de 1990, esta semana a Barbie completa cinqüenta anos em plena forma física. Aproveitando a ocasião, agradeço a essa querida amiga as várias tardes que passamos juntas.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Enquanto isso, no plenário do Senado Federal...

"O exercício da política não pode ser transformado em um balcão de negócios. O que se vê hoje no nosso país é um sentimento de descrença, com a impunidade corroendo as bases da democracia". No início da noite desta terça-feira (3), da tribuna do Plenário, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) indicou a aprovação da reforma política como caminho para tirar o país de uma situação considerada por ele como de degeneração.

Ele não defende, no entanto, o texto de reforma política encaminhado recentemente pelo governo federal à Câmara dos Deputados. A reforma pretendida por Jarbas Vasconcelos inclui quatro pontos: financiamento público de campanha, fidelidade partidária, fim das coligações em eleições proporcionais e implantação de uma cláusula de desempenho. Promover uma profunda reformulação no Orçamento Geral da União é outra medida urgente a ser tomada pelo Congresso, na avaliação do senador.

- As distorções começam na elaboração do Orçamento, permanecem na sua aprovação e atingem o auge na hora da liberação dos recursos e quando o dinheiro, que deveria ir para obras prioritárias nos municípios, escorre pelos esgotos da corrupção e dos desvios, muitas vezes com a participação dos ordenadores de despesas do Poder Executivo, indicados pelos partidos - afirmou Jarbas Vasconcelos.

O senador por Pernambuco também anunciou que já tomou uma medida prática: apresentou projeto de lei proibindo que as diretorias financeiras de empresas estatais sejam ocupadas por indicações partidárias. O cargo será exclusivo de funcionários de carreira da empresa ou autarquia. Além disso, os candidatos a diretores deverão ser aprovados pelo Senado, da mesma forma como ocorre com as agências reguladoras.

A questão da impunidade ocupou a parte final do pronunciamento de Jarbas Vasconcelos. Ele apresentou duas propostas, embora, antes de enumerá-las, tenha antecipado que não eram originais. A primeira foi a criação de uma agência anticorrupção com a participação do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas da União e representantes da sociedade civil para detalhar um Plano Nacional Anticorrupção.

A segunda foi a retomada do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral para acompanhar, junto aos tribunais regionais eleitorais e ao Tribunal Superior Eleitoral, os processos relativos às denúncias de compra de votos e uso eleitoral da máquina administrativa. Também leu texto que defende intervenção enérgica pelo fim da impunidade e requer ampla ação educativa pela afirmação dos valores republicanos e democráticos na vida política.

- Essas duas propostas que acabei de apresentar e também o texto citado constam do documento "Combate à Corrupção - Compromisso com a Ética", parte do "Programa de Governo 2002 Lula Presidente". Tomei a liberdade de incorporá-los ao meu discurso por considerar que trazem abordagens atuais, corretas e, principalmente, por nunca terem sido postas em prática pelo atual governo - declarou Jarbas.

Retaliação

No início do seu discurso, Jarbas Vasconcelos leu o teor de comunicação que encaminhou à Mesa comunicando que não aceita qualquer indicação da Liderança do PMDB para colegiado no Senado. O motivo foi o seu afastamento da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) sem sequer um comunicado oficial. Ele classificou a decisão do partido de "atitude de retaliação mesquinha", que teria ocorrido em virtude de entrevista concedida pelo senador à revista Veja.

Fonte: Agência Senado

Retaliação - Parte II

"Eu queria dizer a esse arapongas que vocês não me amedrontam." Essas palavras proferidas pelo Senador Vasconcelos em seu discurso, é um ataque a varredura que foi feita no intuito de encontrar algo na sua vida e administração. Toda a investigação, especulação e acusação seria proferida por um deputado ligado a Sarney e Calheiros antes do pronunciamento do Vasconcelos.

Não tenha dúvida que não acho o Senador Vasconcelos um mártir, mas ele mesmo diz que tudo que está trazendo à tona atualmente, já foi discutido há muito com seus colegas. Mártir ele não é, entretanto, seu mérito está em fazer repercutir temas como: Corrupção, Reforma Política, Fidelidade Partidária e Financiamento Público de Campanha. Coisas importantíssimas para a consolidação democrática e bem-estar republicano.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Cativante

"Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..."

E hoje (2 de março) é o aniversário da linda rosa que cativei.