terça-feira, 31 de março de 2009
Ciranda, cirandinha...
o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou."
quinta-feira, 26 de março de 2009
Apenas para constar
Caro Rodrigo,Quero apresentar meus agradecimentos pelo email que você me enviou no dia 17 de fevereiro próximo passado. Peço desculpas pela demora em lhe enviar uma resposta, mas o gabinete tem recebido um volume imenso de correspondências de todo o País. Faço questão de ler tudo que me mandam e isso termina atrapalhando a agilidade da resposta. Nesses dois anos em que estou no Senado Federal, tenho buscado fazer o que você defende na sua mensagem, atuando como um opositor correto, responsável e propositivo. A Reforma Política permanece, para mim, como a "mãe de todas as reformas".
Atenciosamente,
Jarbas Vasconcelos
quarta-feira, 25 de março de 2009
Arte em Lego
Navegando na internet esta semana, achei algo bem engraçado: bonequinhos de Lego que simulavam fotografias consagradas como Behind the Gare Saint Lazare, de Henri Cartier-Bresson. Abaixo estão algumas reproduções (cliquem nelas para ampliar) dessas fotos que foram montadas por Mike Stimpson e foram disponibilizadas pelo site bf2brasil.
Mudanças
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?
terça-feira, 24 de março de 2009
Vibe Telejornalística
quarta-feira, 18 de março de 2009
Radiohead em seis clipes
Em 1993, com a música “Creep” (que pode ser vista logo abaixo) a banda chamava a atenção da mídia, e o Radiohead finalmente fazia sucesso. O CD "Pablo Honey" está longe de ser o melhor do grupo, mas como disco de estréia cumpre o papel de mostrar os predicados que seriam tão elogiadas no futuro.
Já com o segundo disco (“The Bends” – 1995), o quinteto não decepcionou e passam pelo “teste do segundo álbum” numa boa. E foi com este CD que o Radiohead alcançou sucesso pelas "terras da rainha". E nele está contido um dos singles mais importantes na carreira dos caras, “Fake Plastic Trees”. Bom, se não for o mais importante, é pelo menos aquele que ajudou bastante a consolidar a carreira deles. Aqui eles deixam de ser promessa e os investimentos da gravadora começam a ser percebidos. O clipe é muito bem produzido, com capricho na edição e explosão de cores. Você pode vê-lo logo abaixo.
Com influências que vão da música eletrônica ao jazz, e da preferência por bandas como: Queen, Elvis Costello, Joy Division, R.E.M., The Smiths, The Beatles e The Beach Boys, a banda apresenta ao público guitarras distorcidas, influência diversas e letras contemporâneas. Sem dúvida alguma, tudo isso credencia o Radiohead a ser uma das bandas mais importantes da atualidade.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Preciso conhecer a história de Baleia!
Cheguei tarde da labuta diária ontem, ainda assim não deixei de dar uma lidinha rápida na mais famosa obra do escritor Graciliano Ramos. E hoje, mesmo bastante cansada e com o adicional "cólica", não posso deixar de escrever as minhas primeiras impressões.
Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes.Bem, na capa do livro que comprei tem uma citação muito perspicaz do autor que me rendeu alguns momentos de reflexão. Comparando o ato de escrever com a maneira como as lavadeiras de Alagoas lavam as roupas, Graciliano deixa uma lição aparentemente óbvia, mas muito importante: "A palavra foi feita para dizer."
Depois enxaguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota.
Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer. [RAMOS, Graciliano]
Pouco li sobre Baleia, mas já deu para perceber que o clima do livro é bem mais pesado do que eu imaginava. Uma passagem do livro remontou-me a uma foto famosa bastante triste e angustiante de uma criança moribunda da África, trazendo grande melancolia para a minha noite, principalmente ao lembrar que o livro é ficção, mas que a foto é uma cruel realidade comum em todos os lugares do mundo.
A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos. [RAMOS, Graciliano]Sem mais, pois ainda estou nas primeiras páginas do livro, termino este texto para retornar a minha longa caminhada com os retirantes de Vidas Secas.
Entre les Murs
Serviço:
Entre os Muros da Escola (Entre les Murs, França, 2008)
Horários: 17h40, 20h
Duração: 128 minutos
Local: Cinema da Fundação Joaquim Nabuco
quinta-feira, 12 de março de 2009
Só no sapatinho (parte 3)
quarta-feira, 11 de março de 2009
"Vazio agudo ando meio cheio de tudo"
terça-feira, 10 de março de 2009
A crise chega a Springfield
Querida amiga
Lembro das minhas Barbies e semi-Barbies (sim, eu tive várias imitações da Barbie) com muito carinho, mas algumas marcaram-me mais. A Barbie Xuxa foi a minha preferida durante anos, trajando um maiôr verde limão, por diversas vezes ela instigou-me a pô-la para "nadar" no laguinho de peixes da casa de vovó, fato que deixou seus cabelos bastante deteriorados. Não satisfeita com tamanha invensão, achei por bem repaginar suas madeixas com um corte bastante ousado, deixei a querida Xuxa praticamente careca, apenas com pequenos tufos de cabelo que a tesoura não mais alcançava.
Certa vez, irritada por não possuir uma Barbie morena e afim de identificar-me mais com a boneca, resolvi improvisar. Com o rímel preto da minha mãe colori todo o cabelo de uma das minhas Barbies. O resultado ficou bastante satisfatório, pena que a "tintura" não fixou tão bem.
Dentre as minhas semi-Barbies, lembro-me bem de uma que só tinha cabelo, numa coloração "amarelo manga", no topo da cabeça, sendo careca nas laterais, característica comum nas imitações da tradicional boneca da Mattel. Aproveitando-me de tal característica inovei um pouco, criando um modelo punk, uma Barbie com moicano.
Esses dias, navegando no Orkut, lembrei bastante dos meus tempos de criança quando vi a comunidade "Minha Barbie era piranha", pois, quase sempre, minhas Barbies tinham affair e relacionamentos abertos. Vale ressaltar que, na falta do Ken e do Falcon (boneco das brincadeiras dos meninos que suas irmãs por vezes utilizavam como namorado da Barbie), as bonecas namoravam umas as outras como se vivessem na ilha de Lesbos. Perto dos oito anos, ganhei, de vovó, o meu tão almejado presente: o namorado da Barbie. Como só era um, a procura ficou maior que a oferta, aumentando os conflitos conjugais.
Nas minhas brincadeiras, algumas Barbies tinham nomes fixos, uma chamava-se Estela por ter cara desse nome e outra chamava-se Alessandra por ser idêntica à atriz Alessandra Negrini. Pouquíssimas vezes alcunhei alguma das minhas bonecas com o meu nome, essa era a hora que eu tinha a chance de assumir outra identidade que não a de uma criança.
Diversas vezes criticadas por feministas e sociólogos e muito querida pela garotada da geração de 1990, esta semana a Barbie completa cinqüenta anos em plena forma física. Aproveitando a ocasião, agradeço a essa querida amiga as várias tardes que passamos juntas.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Enquanto isso, no plenário do Senado Federal...
Ele não defende, no entanto, o texto de reforma política encaminhado recentemente pelo governo federal à Câmara dos Deputados. A reforma pretendida por Jarbas Vasconcelos inclui quatro pontos: financiamento público de campanha, fidelidade partidária, fim das coligações em eleições proporcionais e implantação de uma cláusula de desempenho. Promover uma profunda reformulação no Orçamento Geral da União é outra medida urgente a ser tomada pelo Congresso, na avaliação do senador.
- As distorções começam na elaboração do Orçamento, permanecem na sua aprovação e atingem o auge na hora da liberação dos recursos e quando o dinheiro, que deveria ir para obras prioritárias nos municípios, escorre pelos esgotos da corrupção e dos desvios, muitas vezes com a participação dos ordenadores de despesas do Poder Executivo, indicados pelos partidos - afirmou Jarbas Vasconcelos.
O senador por Pernambuco também anunciou que já tomou uma medida prática: apresentou projeto de lei proibindo que as diretorias financeiras de empresas estatais sejam ocupadas por indicações partidárias. O cargo será exclusivo de funcionários de carreira da empresa ou autarquia. Além disso, os candidatos a diretores deverão ser aprovados pelo Senado, da mesma forma como ocorre com as agências reguladoras.
A questão da impunidade ocupou a parte final do pronunciamento de Jarbas Vasconcelos. Ele apresentou duas propostas, embora, antes de enumerá-las, tenha antecipado que não eram originais. A primeira foi a criação de uma agência anticorrupção com a participação do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas da União e representantes da sociedade civil para detalhar um Plano Nacional Anticorrupção.
A segunda foi a retomada do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral para acompanhar, junto aos tribunais regionais eleitorais e ao Tribunal Superior Eleitoral, os processos relativos às denúncias de compra de votos e uso eleitoral da máquina administrativa. Também leu texto que defende intervenção enérgica pelo fim da impunidade e requer ampla ação educativa pela afirmação dos valores republicanos e democráticos na vida política.
- Essas duas propostas que acabei de apresentar e também o texto citado constam do documento "Combate à Corrupção - Compromisso com a Ética", parte do "Programa de Governo 2002 Lula Presidente". Tomei a liberdade de incorporá-los ao meu discurso por considerar que trazem abordagens atuais, corretas e, principalmente, por nunca terem sido postas em prática pelo atual governo - declarou Jarbas.
Retaliação
No início do seu discurso, Jarbas Vasconcelos leu o teor de comunicação que encaminhou à Mesa comunicando que não aceita qualquer indicação da Liderança do PMDB para colegiado no Senado. O motivo foi o seu afastamento da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) sem sequer um comunicado oficial. Ele classificou a decisão do partido de "atitude de retaliação mesquinha", que teria ocorrido em virtude de entrevista concedida pelo senador à revista Veja.
Fonte: Agência Senado
Retaliação - Parte II
"Eu queria dizer a esse arapongas que vocês não me amedrontam." Essas palavras proferidas pelo Senador Vasconcelos em seu discurso, é um ataque a varredura que foi feita no intuito de encontrar algo na sua vida e administração. Toda a investigação, especulação e acusação seria proferida por um deputado ligado a Sarney e Calheiros antes do pronunciamento do Vasconcelos.
Não tenha dúvida que não acho o Senador Vasconcelos um mártir, mas ele mesmo diz que tudo que está trazendo à tona atualmente, já foi discutido há muito com seus colegas. Mártir ele não é, entretanto, seu mérito está em fazer repercutir temas como: Corrupção, Reforma Política, Fidelidade Partidária e Financiamento Público de Campanha. Coisas importantíssimas para a consolidação democrática e bem-estar republicano.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Cativante
"Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..."
E hoje (2 de março) é o aniversário da linda rosa que cativei.