sexta-feira, 17 de abril de 2009

Felicidade Rubro-Negra em 1962

Estou fazendo uma pesquisa aonde diariamente vou ao Arquivo Público do Estado. Até ai, nada de excepcional. Porém, ao mesmo tempo em que estou de olho no objetivo do trabalho, acompanho o dia-a-dia do nosso grande SPORT. Dentre campeonatos pernambucanos e excursão aos EUA, uma reportagem chamou-me a atenção. Nela, duas figuras do Clube, Severino Albuquerque e Marcelino Lopes falam sobre as dificuldades da construção e do resultado final do “Palácio do Leão”. Esse artigo foi publicado no dia 11/01/1962 pelo Diário de Pernambuco.

1. Antes
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2. Depois
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Obs.: PARABÉNS pelo nosso 38º título estadual! O 4º título invicto! Que venha o Colo-Colo...

Libra explica

Desde muito tempo, eu leio e escuto sobre astrologia, mas sempre sem levar muito a sério, ainda que concorde com várias das informações. Nos últimos meses, tenho convivido com pessoas que vêem na astrologia grande sentido, assim, acabei descobrindo mais características do meu signo e entendendo sobre ascendente, lua, vênus, etc. Sou escorpiana e isso deveria significar que conservo grande orgulho; quem me conhece, contudo, sabe que não consigo levar esse orgulho às últimas conseqüências, de forma que sempre tendo a ceder ou a perdoar com relativa facilidade. Em conversa com os meus borbotões, via-me como uma pessoa besta e até volúvel, pois, diferentemente dos meus "irmãos de escorpião", não sou uma autêntica orgulhosa, não que isso seja uma qualidade. Esta semana, ainda que continue sem acreditar muito na astrologia, entendi sobre a minha lua, que é em Libra, e descobri por quê funciono dessa maneira. Na astrologia, a posição da lua indica a forma que a pessoa relaciona-se com as demais. Ter lua em Libra, segundo meus "amigos da astrologia", significa ter tendência a ser apaziguador nos relacionamentos interpessoais, funcionando como diplomata, buscando sempre o equilíbrio e a resolução dos conflitos. Assim, muitas vezes — ainda que demore — o meu orgulho é suplantado pela balança libriana que, ao contrário do que eu pensava, não me transforma numa pessoa besta ou volúvel, mas em alguém que busca uma relação equilibrada com as outras pessoas.

*Créditos a João e Yuri.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Rá-Tim-Bum!

Hoje, a capa do Caderno C (Jornal do Commercio) versou sobre o livro que o ex-presidente da Fundação Padre Anchieta, Jorge da Cunha Lima, lançou esses dias sobre a TV Cultura, cujo título é Uma história da TV Cultura. Entre as coisas interessantes da reportagem, o que mais me chamou atenção foi a transcrição de um trechinho do livro, falando sobre a origem — que pouca gente conhece — do nome do programa Castelo Rá-Tim-Bum, há anos produzido pela emissora.

"Quem deu o nome foi o Edu Lobo. Nós fomos almoçar, o Fernando Meirelles foi o diretor do Rá-Tim-Bum, e nós fomos no almoço onde estávamos o Edu Lobo, acho que a Célia Marques, o Fernando e eu. E a gente contando para eles que a festa mais importante na vida da criança (...) é o dia do seu aniversário. É aquilo que ela espera o ano inteiro, o grande momento da festa, o cantar parabéns é um dos pontos altos da vida da criança. E a gente estava sem o nome do programa, aí o Edu Lobo falou: 'A, o momento do parabéns, então por que não 'Rá-Tim-Bum'?'; então ele deu o nome por causo do 'É pique, é pique... Rá-Tim-Bum'"

Célia Regina Ferreira Santos, produtora do Rá-Tim-Bum.
Que criança da década de 1990 não assistiu, ao menos uma vez, ao Castelo Rá-tim-bum? Mesmo sendo considerado um dos melhores programas da televisão brasileira destinado ao público infanto-juvenil, confesso que não era muito fã das aventuras de Nino; impossível, contudo, é não reconhecer o caráter pedagógico dessa série.
Bum, Bum, Bum, Castelo Rá-Tim-Bum!

sábado, 4 de abril de 2009

Ção

Com “quote musical”, aqui está mais uma postagem introspectiva e de caráter auto-biográfico. Escrevo não como forma de ser ouvida, até porque sem meias palavras tudo o que precisava — e até o que não precisava — ser dito, já foi devidamente falado para a pessoa mais interessada, ou melhor, a única interessada. De qualquer forma, escrevo porque há mais de dois anos este blog tem refletido, explicitamente ou não, momentos que vivi e coisas que pensei e agora, principalmente agora, não poderia ser diferente.

Você me apareceu do nada e você mexeu demais comigo.

Engraçado o modo como as pessoas surgem em nossas vidas e sorrateiramente vão ocupando espaços que nunca demos a outro alguém e que sequer sabíamos que existiam. Eu não tinha nenhuma consciência do quanto eu podia amar, do quanto eu podia ser feliz; e, de repente, quando comecei a ter alguma noção disso, descobri-me completamente apaixonada com apenas uma solução: amar. E amei. Perdi as contas de quantas vezes chorei de felicidade e não há cálculo capaz de mensurar o sentimento que transborda de mim. Ainda que hoje as lágrimas entristeçam os meus olhos, nada no mundo alterará os momentos intensos vividos e nem eu pretendo esquecê-los, porque nada foi em vão.