Durante a minha infância, uma amiga esteve sempre presente nas minhas longas e pacatas tardes na casa de vovó. Nascida na geração da minha mãe, a boneca Barbie foi a fiel escudeira e companheira para todas as horas desta garota que vos fala, que isolada numa casa grande e com vizinhos adultos, não tinha com quem brincar.
Lembro das minhas Barbies e semi-Barbies (sim, eu tive várias imitações da Barbie) com muito carinho, mas algumas marcaram-me mais. A Barbie Xuxa foi a minha preferida durante anos, trajando um maiôr verde limão, por diversas vezes ela instigou-me a pô-la para "nadar" no laguinho de peixes da casa de vovó, fato que deixou seus cabelos bastante deteriorados. Não satisfeita com tamanha invensão, achei por bem repaginar suas madeixas com um corte bastante ousado, deixei a querida Xuxa praticamente careca, apenas com pequenos tufos de cabelo que a tesoura não mais alcançava.
Certa vez, irritada por não possuir uma Barbie morena e afim de identificar-me mais com a boneca, resolvi improvisar. Com o rímel preto da minha mãe colori todo o cabelo de uma das minhas Barbies. O resultado ficou bastante satisfatório, pena que a "tintura" não fixou tão bem.
Dentre as minhas semi-Barbies, lembro-me bem de uma que só tinha cabelo, numa coloração "amarelo manga", no topo da cabeça, sendo careca nas laterais, característica comum nas imitações da tradicional boneca da Mattel. Aproveitando-me de tal característica inovei um pouco, criando um modelo punk, uma Barbie com moicano.
Esses dias, navegando no Orkut, lembrei bastante dos meus tempos de criança quando vi a comunidade "Minha Barbie era piranha", pois, quase sempre, minhas Barbies tinham affair e relacionamentos abertos. Vale ressaltar que, na falta do Ken e do Falcon (boneco das brincadeiras dos meninos que suas irmãs por vezes utilizavam como namorado da Barbie), as bonecas namoravam umas as outras como se vivessem na ilha de Lesbos. Perto dos oito anos, ganhei, de vovó, o meu tão almejado presente: o namorado da Barbie. Como só era um, a procura ficou maior que a oferta, aumentando os conflitos conjugais.
Nas minhas brincadeiras, algumas Barbies tinham nomes fixos, uma chamava-se Estela por ter cara desse nome e outra chamava-se Alessandra por ser idêntica à atriz Alessandra Negrini. Pouquíssimas vezes alcunhei alguma das minhas bonecas com o meu nome, essa era a hora que eu tinha a chance de assumir outra identidade que não a de uma criança.
Diversas vezes criticadas por feministas e sociólogos e muito querida pela garotada da geração de 1990, esta semana a Barbie completa cinqüenta anos em plena forma física. Aproveitando a ocasião, agradeço a essa querida amiga as várias tardes que passamos juntas.
Lembro das minhas Barbies e semi-Barbies (sim, eu tive várias imitações da Barbie) com muito carinho, mas algumas marcaram-me mais. A Barbie Xuxa foi a minha preferida durante anos, trajando um maiôr verde limão, por diversas vezes ela instigou-me a pô-la para "nadar" no laguinho de peixes da casa de vovó, fato que deixou seus cabelos bastante deteriorados. Não satisfeita com tamanha invensão, achei por bem repaginar suas madeixas com um corte bastante ousado, deixei a querida Xuxa praticamente careca, apenas com pequenos tufos de cabelo que a tesoura não mais alcançava.
Certa vez, irritada por não possuir uma Barbie morena e afim de identificar-me mais com a boneca, resolvi improvisar. Com o rímel preto da minha mãe colori todo o cabelo de uma das minhas Barbies. O resultado ficou bastante satisfatório, pena que a "tintura" não fixou tão bem.
Dentre as minhas semi-Barbies, lembro-me bem de uma que só tinha cabelo, numa coloração "amarelo manga", no topo da cabeça, sendo careca nas laterais, característica comum nas imitações da tradicional boneca da Mattel. Aproveitando-me de tal característica inovei um pouco, criando um modelo punk, uma Barbie com moicano.
Esses dias, navegando no Orkut, lembrei bastante dos meus tempos de criança quando vi a comunidade "Minha Barbie era piranha", pois, quase sempre, minhas Barbies tinham affair e relacionamentos abertos. Vale ressaltar que, na falta do Ken e do Falcon (boneco das brincadeiras dos meninos que suas irmãs por vezes utilizavam como namorado da Barbie), as bonecas namoravam umas as outras como se vivessem na ilha de Lesbos. Perto dos oito anos, ganhei, de vovó, o meu tão almejado presente: o namorado da Barbie. Como só era um, a procura ficou maior que a oferta, aumentando os conflitos conjugais.
Nas minhas brincadeiras, algumas Barbies tinham nomes fixos, uma chamava-se Estela por ter cara desse nome e outra chamava-se Alessandra por ser idêntica à atriz Alessandra Negrini. Pouquíssimas vezes alcunhei alguma das minhas bonecas com o meu nome, essa era a hora que eu tinha a chance de assumir outra identidade que não a de uma criança.
Diversas vezes criticadas por feministas e sociólogos e muito querida pela garotada da geração de 1990, esta semana a Barbie completa cinqüenta anos em plena forma física. Aproveitando a ocasião, agradeço a essa querida amiga as várias tardes que passamos juntas.
2 comentários:
Minha irmã teve muitas barbies. Depois também teve a tal da Suzy (boneca feia da mizinga!). Eram nesses encontros que aconteciam as maiores brigas. Quer dizer, só não eram maiores do que as que aconteciam quando eu chegava fuzilando geral com Falcon. Aí sim, o negócio pegava fogo!! uhuuul
Só minha irmã é que não curtia muito, não sei por quê... =\
Abraços,
Diogo.
Também não entendo... hehehehe
Abraços,
Gabriela.
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