quarta-feira, 18 de março de 2009

Radiohead em seis clipes

Radiohead que por muitos é considerada uma das melhores bandas da atualidade e um marco dos rock dos anos de 1990, se apresentará no Brasil neste fim de semana. A partir de agora, vamos tentar contar a história da banda surgida em 1988 em Oxford, seguindo seis clipes.

Em 1993, com a música “Creep” (que pode ser vista logo abaixo) a banda chamava a atenção da mídia, e o Radiohead finalmente fazia sucesso. O CD "Pablo Honey" está longe de ser o melhor do grupo, mas como disco de estréia cumpre o papel de mostrar os predicados que seriam tão elogiadas no futuro.

Já com o segundo disco (“The Bends” – 1995), o quinteto não decepcionou e passam pelo “teste do segundo álbum” numa boa. E foi com este CD que o Radiohead alcançou sucesso pelas "terras da rainha". E nele está contido um dos singles mais importantes na carreira dos caras, “Fake Plastic Trees”. Bom, se não for o mais importante, é pelo menos aquele que ajudou bastante a consolidar a carreira deles. Aqui eles deixam de ser promessa e os investimentos da gravadora começam a ser percebidos. O clipe é muito bem produzido, com capricho na edição e explosão de cores. Você pode vê-lo logo abaixo.

Em 1997, veio a consagração definitiva. O videoclipe “Paranoid Android”, que pode ser visto a seguir, é o primeiro single deste terceiro CD que deixou a crítica de boca aberta e o público extremamente entusiasmado, fazendo o disco (OK Computer) conciliar como poucos, grande sucesso comercial e aclamação geral e irrestrita. Aqui é perceptível as influências eletrônicas da banda, mas além disso, o CD conta com letras que falam sobre a alienação moderna. Também vale destaque as músicas “Karma Police” e “No Surprises”. E vale salientar, que o álbum foi responsável por acabar de vez o que se conhecia por “britpop” – a saber, a briga Blur x Oasis - e também carrega nas costas, a responsabilidade de ser um dos três álbuns mais importantes dos anos 90. Atenção para os ratinhos camaradas em uma das cenas do clipe.

Em 2000 e 2001, são lançados respectivamente "Kid A" e “Amnesiac”. Neles, pode ser percebida uma ruptura na carreira do grupo. Após um bloqueio criativo provocado pelo cansaço depois de turnês para divulgar o "OK Computer", Yorke entrou em depressão e mergulhou em sons eletrônicos experimentais. Esse clima pode ser percebido ao longo dos discos. E "Idioteque" tem em sua construção toda a estranheza e angústia que foram o motor do CD. Ahh, além disso, "Kid A" foi o primeiro álbum de uma banda grande a ter seu conteúdo "vazado" na internet. E história com a internet o Radiohead tem.

O lançamento do CD “Hail to the Thief” de 2003 promoveu a "volta" do Radiohead ao rock. Com guitarras distorcidas, sons eletrônicos e letras do Thom Yorke, o álbum veio para ficar. O single “There There” está nesse CD, e o seu clipe teve alta rotação e traz Thom Yorke como um ser bizarro andando por uma floresta escura. Bastante apropriado, você não acha? Atenção para a cena Hitchcock do clipe.

O último álbum lançado da banda (In Rainbows – 2007) traz inovações. Na música "House of Cards" não foi usada nenhuma câmera ou luz. Em vez disso, uma tecnologia 3D coletou informações dos objetos e a distância entre eles. Além disso, o CD podia ser adquirido por download, e o valor de compra seria dado pelo cliente/fã. Salientando, que ele também poderia baixar sem pagar nada. A seguir pode-se ver o clipe de “House of Cards”.

Com influências que vão da música eletrônica ao jazz, e da preferência por bandas como: Queen, Elvis Costello, Joy Division, R.E.M., The Smiths, The Beatles e The Beach Boys, a banda apresenta ao público guitarras distorcidas, influência diversas e letras contemporâneas. Sem dúvida alguma, tudo isso credencia o Radiohead a ser uma das bandas mais importantes da atualidade.

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