Eu já tinha escrito o texto que segue a um tempo atrás. No entanto, me lembrei dele ao ouvir o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, se referindo, provavelmente, ao Lula. O que ele disse foi o seguinte:
- Aqui é assim, gente acadêmica, aaahh, não tenho porque esconder isso, e nos orgulhamos disso! Assim, gente que sabe falar mais de uma língua, e não temos vergonha disso! E falamos bem a nossa língua, e não temos vergonha disso! E também sabemos, e também sabemos, que muitos brasileiros ainda não puderam saber falar bem a nossa língua e muito menos as outras. E nós faremos o possível e o impossível para que eles saibam falar bem a nossa língua. É por isso que em MG o estudo hoje é de 9 anos e não de 4. É que queremos brasileiros melhor educados e não brasileiros liderados por gente que despreza a educação, a começar pela própria.
Primeiro eu vou tentar mostrar, de maneira resumida como 4 nações distintas, de 3 continentes obtiveram sucesso por meio da mesma receita: investimentos maciços na EDUCAÇÃO.
1) ESPANHA
- Graças à educação em pouco mais de 30 anos, passou de uma ditadura de costumes atrasados, para um país de economia forte.
- Na Europa, a Espanha se orgulha de ser o país mais bem educado do continente, pois proporcionalmente ela possui o maior número de universitários.
- Não há analfabetos entre crianças e adolescentes.
- Os deficientes físicos estão integrados ao sistema educacional e recebem um apoio especial para viverem com independência.
- E tudo isso propiciou o surgimento e fortalecimento da classe média já existente, um trabalhador que se mudou, do campo para a cidade, nestes últimos 30 anos, viu seu salário ser sextuplicado.
- O objetivo das escolas espanholas é: a de se transformar em um meio de inclusão social, assim o problema do país, que possui uma taxa de desempregados de mais de 20% entre os recém formados, é arranjar trabalho para tantas pessoas tão qualificadas. Porém, os próprios espanhóis admitem que um povo vive bem mais feliz, quando é educado e consciente de seu papel social, do que desempregados e analfabetos em todos aspectos.
2) CORÉIA DO SUL:
Esses investimentos, que só fazem crescer, resultaram em 98,5% dos adolescentes matriculados para freqüentar o ensino médio.
- As crianças da Coréia são os melhores alunos do mundo, não são superdotados, mas deram à sorte de terem nascido no país que possui o melhor ensino básico do planeta.
- As escolas por fora não têm nada de especial, mas veja o que faz a diferença:
1) A grande parte dos professores coreanos possui mestrado em educação, pois o docente é obrigado a possuir um Curso Superior.
2) A tecnologia associada à motivação são instrumentos para melhor aprender. Os estudantes passam de 8 à 15 horas nas escolas, suas notas são acima de 8,0, pois lá se o aluno não aprende o “culpado” é o professor. Nesse grande período, os alunos têm aulas de japonês, alemão... Ao total são ofertados 7 idiomas, além disso, aprendem a programar computadores, a entender História..., eles falam que os coreanos não querem ser perdedores, assim, o governo dá incentivo a uma educação voltada à economia, ao mercado de trabalho competitivo.
3) Os professores recebem em média, R$ 10.500,00, por mês. Além de serem atualizados e avaliados a cada 2 anos.
Tudo isso em um país que nos anos 50, estava destruído por uma guerra civil que dividiu a Coréia ao meio, e que deixou 1 milhão de mortos e a maior parte da população na miséria.
1/3 dos coreanos do período da guerra eram ANALFABETOS.
Hoje, 4 em cada 5, chegam à universidade.
1) ESPANHA
- Graças à educação em pouco mais de 30 anos, passou de uma ditadura de costumes atrasados, para um país de economia forte.
- Na Europa, a Espanha se orgulha de ser o país mais bem educado do continente, pois proporcionalmente ela possui o maior número de universitários.
- Não há analfabetos entre crianças e adolescentes.
- Os deficientes físicos estão integrados ao sistema educacional e recebem um apoio especial para viverem com independência.
- E tudo isso propiciou o surgimento e fortalecimento da classe média já existente, um trabalhador que se mudou, do campo para a cidade, nestes últimos 30 anos, viu seu salário ser sextuplicado.
- O objetivo das escolas espanholas é: a de se transformar em um meio de inclusão social, assim o problema do país, que possui uma taxa de desempregados de mais de 20% entre os recém formados, é arranjar trabalho para tantas pessoas tão qualificadas. Porém, os próprios espanhóis admitem que um povo vive bem mais feliz, quando é educado e consciente de seu papel social, do que desempregados e analfabetos em todos aspectos.
2) CORÉIA DO SUL:
Esses investimentos, que só fazem crescer, resultaram em 98,5% dos adolescentes matriculados para freqüentar o ensino médio.
- As crianças da Coréia são os melhores alunos do mundo, não são superdotados, mas deram à sorte de terem nascido no país que possui o melhor ensino básico do planeta.
- As escolas por fora não têm nada de especial, mas veja o que faz a diferença:
1) A grande parte dos professores coreanos possui mestrado em educação, pois o docente é obrigado a possuir um Curso Superior.
2) A tecnologia associada à motivação são instrumentos para melhor aprender. Os estudantes passam de 8 à 15 horas nas escolas, suas notas são acima de 8,0, pois lá se o aluno não aprende o “culpado” é o professor. Nesse grande período, os alunos têm aulas de japonês, alemão... Ao total são ofertados 7 idiomas, além disso, aprendem a programar computadores, a entender História..., eles falam que os coreanos não querem ser perdedores, assim, o governo dá incentivo a uma educação voltada à economia, ao mercado de trabalho competitivo.
3) Os professores recebem em média, R$ 10.500,00, por mês. Além de serem atualizados e avaliados a cada 2 anos.
Tudo isso em um país que nos anos 50, estava destruído por uma guerra civil que dividiu a Coréia ao meio, e que deixou 1 milhão de mortos e a maior parte da população na miséria.
1/3 dos coreanos do período da guerra eram ANALFABETOS.
Hoje, 4 em cada 5, chegam à universidade.
O fato é que após a reforma na educação a Coréia começou a crescer rápido, em média 9% ao ano, durante mais de 3 décadas. E hoje graças à multidão de cientistas que o país forma todos os anos a Coréia está pronta para entrar no 1º mundo, tendo como cartão de visitas uma incrível capacidade de inovação tecnológica, desde a área de computação até à genética.
3) CHILE:
- A Revolução sem Armas no Chile começou nos anos 90, é verdade que mesmo antes sua economia já crescia, mas depois da consolidação de um projeto nacional de educação, esse crescimento se firmou. Hoje, o país cresce em média 7% ao ano.
- De 1990 a 2005:
1) Triplicou o investimento em educação.
2) Os professores tiveram o maior aumento nos salários, se comparado ao dos outros funcionários público, 140% acima da inflação.
- Para os chilenos que privatizaram suas Universidades, e melhoraram os ensinos fundamental e médio, o sistema brasileiro de Universidades públicas é um “escândalo”, pois este sistema reproduz as desigualdades sociais.
- Número de chilenos nas universidades, mesmo sendo elas pagas:
- No Chile, 90% dos estudantes têm acesso a computadores e 80% a internet.
4) IRLANDA:
Os irlandeses sempre estiveram na periferia da Europa, em termos geográficos e também econômicos. Um dos países mais pobres do continente, vê desde o século XIX, seus habitantes, sempre que podiam, imigravam. Quem vai hoje a Dublin, capital da Irlanda, não reconhece esse passado de tanta dificuldade, pelo contrário essa cidade hoje atrai imigrantes. Hoje, ela tem uma vida cultural rica e o país prosperou a ponto de ser conhecido como um “Tigre Celta”, alusão feita à taxa de crescimento que só se vê em países da Ásia.
Quase mortos de fome com pouca educação, muitas vezes analfabetos, os imigrantes irlandeses no mundo anglo-saxão sempre tiveram uma fama mais para ruim. Na Inglaterra até hoje, existem piadas que mostram os irlandeses como burros, ignorantes, como todo esteriótipo existe um pouco de verdade, afinal eram mesmo os mais pobres, os mais mal-preparados, os que deixavam o país, mas isso é só um lado da história.
Afinal a Irlanda é terra de grandes escritores da língua inglesa, James Joyce, Beckett, Swift, Oscar Wilde, Shaw, três deles ganharam o prêmio Nobel de literatura. O apreço ao saber sempre existiu, tem uma universidade fundada em 1592, onde a tradição de excelência é reconhecida, mas ela era somente para protestantes, que apoiavam a colonização britânica no país, os católicos maioria da população ficavam de fora.
Em um país que só conseguiu sua independência no início do século XX, e que vivia em brigas religiosas, que tanto atrapalhavam mudar esse quadro de pobreza não era nada fácil, mas vários fatores contribuíram: a entrada na União Européia, a aproximação cultural com os Estados Unidos, mas o investimento em educação foi crucial.
Jovens que chegam à Universidade
Antigamente, os jovens que se formavam deixavam o país, pois não havia emprego, hoje, esse pequeno país com 4 milhões de habitantes importa mão-de-obra, os vários descendentes estão voltando para investir no país de seus antepassados. A economia irlandesa está ancorada em alta tecnologia e também na indústria farmacêutica, setores que demandam constante estudo, inovação, imaginação. O investimento em educação rendeu uma revolução no padrão de vida dos irlandeses, hoje eles são mais ricos do que seus vizinhos, os britânicos que os tratavam com desprezo. E a previsão é que em 2 anos superem a renda per capita dos norte-americanos.
Os irlandeses que pareciam retirantes fugindo da seca, hoje educadamente comemoram um novo lugar ao Sol.
3) CHILE:
- A Revolução sem Armas no Chile começou nos anos 90, é verdade que mesmo antes sua economia já crescia, mas depois da consolidação de um projeto nacional de educação, esse crescimento se firmou. Hoje, o país cresce em média 7% ao ano.
- De 1990 a 2005:
1) Triplicou o investimento em educação.
2) Os professores tiveram o maior aumento nos salários, se comparado ao dos outros funcionários público, 140% acima da inflação.
- Para os chilenos que privatizaram suas Universidades, e melhoraram os ensinos fundamental e médio, o sistema brasileiro de Universidades públicas é um “escândalo”, pois este sistema reproduz as desigualdades sociais.
- Número de chilenos nas universidades, mesmo sendo elas pagas:
- No Chile, 90% dos estudantes têm acesso a computadores e 80% a internet.
4) IRLANDA:
Os irlandeses sempre estiveram na periferia da Europa, em termos geográficos e também econômicos. Um dos países mais pobres do continente, vê desde o século XIX, seus habitantes, sempre que podiam, imigravam. Quem vai hoje a Dublin, capital da Irlanda, não reconhece esse passado de tanta dificuldade, pelo contrário essa cidade hoje atrai imigrantes. Hoje, ela tem uma vida cultural rica e o país prosperou a ponto de ser conhecido como um “Tigre Celta”, alusão feita à taxa de crescimento que só se vê em países da Ásia.
Quase mortos de fome com pouca educação, muitas vezes analfabetos, os imigrantes irlandeses no mundo anglo-saxão sempre tiveram uma fama mais para ruim. Na Inglaterra até hoje, existem piadas que mostram os irlandeses como burros, ignorantes, como todo esteriótipo existe um pouco de verdade, afinal eram mesmo os mais pobres, os mais mal-preparados, os que deixavam o país, mas isso é só um lado da história.
Afinal a Irlanda é terra de grandes escritores da língua inglesa, James Joyce, Beckett, Swift, Oscar Wilde, Shaw, três deles ganharam o prêmio Nobel de literatura. O apreço ao saber sempre existiu, tem uma universidade fundada em 1592, onde a tradição de excelência é reconhecida, mas ela era somente para protestantes, que apoiavam a colonização britânica no país, os católicos maioria da população ficavam de fora.
Em um país que só conseguiu sua independência no início do século XX, e que vivia em brigas religiosas, que tanto atrapalhavam mudar esse quadro de pobreza não era nada fácil, mas vários fatores contribuíram: a entrada na União Européia, a aproximação cultural com os Estados Unidos, mas o investimento em educação foi crucial.
Jovens que chegam à Universidade
Antigamente, os jovens que se formavam deixavam o país, pois não havia emprego, hoje, esse pequeno país com 4 milhões de habitantes importa mão-de-obra, os vários descendentes estão voltando para investir no país de seus antepassados. A economia irlandesa está ancorada em alta tecnologia e também na indústria farmacêutica, setores que demandam constante estudo, inovação, imaginação. O investimento em educação rendeu uma revolução no padrão de vida dos irlandeses, hoje eles são mais ricos do que seus vizinhos, os britânicos que os tratavam com desprezo. E a previsão é que em 2 anos superem a renda per capita dos norte-americanos.
Os irlandeses que pareciam retirantes fugindo da seca, hoje educadamente comemoram um novo lugar ao Sol.
O Voto na Educação
Voto na EDUCAÇÃO, porque não quero mais ser assaltado, por alguém que não teve oportunidades. Não quero mais ser alienado, e votar em “sanguessugas”, “mensaleiros”, “vampiros”, ou outros políticos ladrões de dinheiro público. Voto na educação com a esperança de no futuro meus filhos terem um país com menores índices de desemprego, analfabetismo, concentração de terra e renda, exclusão e discriminação social, mas sim, um Brasil que: tenham escolas públicas, gratuitas e de qualidade, melhores hospitais e assim, uma melhoria na saúde. Onde não haja mais semáforos, e faixas de pedestres, pois os motoristas se respeitam no trânsito e entendem que as pessoas querem circular de um lado ao outro das avenidas. Onde haja saneamento que já é básico adequado, com o reaproveitamento da água em estações de tratamento, e não à poluição dos nossos rios. Ou ainda viver numa nação, onde seus cidadãos não sejam obrigados a votar, mas que comparecem espontaneamente e em massa, às suas seções eleitorais, pois reconhecem a importância simbólica e histórica deste ato. Ou ainda, que as pessoas sejam mais conscientes, responsáveis e interessadas com a vida política, pois as vésperas das eleições, o fato de Cicareli, transando, é mais comentado, do que as novas denúncias que margeiam o PT. Ou ainda, que as cidades possam voltar a ter uma vida noturna movimentada, pois hoje saímos à noite, mas não sabemos se vamos voltar bem. Ou ainda, que os pais possam levar no final de semana suas famílias aos campos de futebol com a certeza que retornaram em paz.
Entre tantos outros fatores que passam pela EDUCAÇÃO como força motriz de taxas de qualidade de vida, conforto e prosperidade. É por isso que voto na “REVOLUÇÃO PELA EDUCAÇÃO”, voto em Cristóvam Buarque, 12. E espero que do ponto de vista ideológico, se isso te convenceu, faça o mesmo, vote 12, ao menos para mostrar a sociedade brasileira que mesmo sem ser eleito, houve uma mobilização em torno de um tema importantíssimo, como é a EDUCAÇÃO. Se quiser obter mais informações, sobre a campanha de Cristóvam, ou seja, todos os outros projetos que discorrem da educação, acesse: www.cristovambuarque12.com.br. Obrigado pela atenção. Acredite, essa revolução não é utopia, ela é possível basta você querer.
Entre tantos outros fatores que passam pela EDUCAÇÃO como força motriz de taxas de qualidade de vida, conforto e prosperidade. É por isso que voto na “REVOLUÇÃO PELA EDUCAÇÃO”, voto em Cristóvam Buarque, 12. E espero que do ponto de vista ideológico, se isso te convenceu, faça o mesmo, vote 12, ao menos para mostrar a sociedade brasileira que mesmo sem ser eleito, houve uma mobilização em torno de um tema importantíssimo, como é a EDUCAÇÃO. Se quiser obter mais informações, sobre a campanha de Cristóvam, ou seja, todos os outros projetos que discorrem da educação, acesse: www.cristovambuarque12.com.br. Obrigado pela atenção. Acredite, essa revolução não é utopia, ela é possível basta você querer.