A notícia do adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) fez-me recordar de um episódio semelhante, com suas devidas proporções, que vivi na época do colégio.
Durante os anos em que cursei o ensino médio, não eram raros os comentários como "vamos roubar a prova?". A idéia, invariavelmente, era de autoria dos alunos que achavam impossível aprender as lições de exatas em tão pouco tempo, visto que só se dedicavam aos estudos dessas disciplinas no fim do ano letivo, quando a "prova final" era a última chance para não ser reprovado. Em suma, desperdiçava-se horas de estudo para arquitetar planos infalíveis de como roubar a prova sem ser descoberto.
No segundo ano do ensino médio, o plano saiu do papel e foi executado por alguns alunos. Assim como o indivíduo do ENEM, os estudantes também não obtiveram êxito. Na tentativa de conseguir a prova, eles deixaram a coordenação (onde as provas eram guardadas) bastante bagunçada, com papéis por todo o lado. Provavelmente, ao perceber a aproximação de alguém, jogaram tudo no chão e fugiram. Então, a prova foi anulada.
Ao chegar no colégio, percebi uma movimentação diferente e ouvi um burburinho a respeito do roubo. Passos adiante, recebi a notícia oficial: não haveria prova de Física naquele dia. Eu fiquei contente pelo fato de que teria outros dias para estudar e triste porque sonharia com a prova de Física por mais algumas noites. É que — de tão ansiosa — eu sonhava, religiosamente, com uma provável questão. Inclusive, o sonho recorrente concretizou-se na prova.
Bem, foi apenas uma recordação do tempo em que eu achava que sabia o que era estudar. No mais, desejo boa sorte aos vestibulandos e gostaria de tranqüilizar cada um com o famoso ditado: o que é seu está guardado.
No segundo ano do ensino médio, o plano saiu do papel e foi executado por alguns alunos. Assim como o indivíduo do ENEM, os estudantes também não obtiveram êxito. Na tentativa de conseguir a prova, eles deixaram a coordenação (onde as provas eram guardadas) bastante bagunçada, com papéis por todo o lado. Provavelmente, ao perceber a aproximação de alguém, jogaram tudo no chão e fugiram. Então, a prova foi anulada.
Ao chegar no colégio, percebi uma movimentação diferente e ouvi um burburinho a respeito do roubo. Passos adiante, recebi a notícia oficial: não haveria prova de Física naquele dia. Eu fiquei contente pelo fato de que teria outros dias para estudar e triste porque sonharia com a prova de Física por mais algumas noites. É que —
Bem, foi apenas uma recordação do tempo em que eu achava que sabia o que era estudar. No mais, desejo boa sorte aos vestibulandos e gostaria de tranqüilizar cada um com o famoso ditado: o que é seu está guardado.
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