Na década de 1950, houve o apogeu do samba-canção, sub-gênero do samba que surgiu ainda na década de 1920, com o sucesso de Linda flor (Ai, Ioiô), de Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto. O samba-canção caracteriza-se pelo ritmo lento e cadenciado e pelas letras sentimentais e românticas. Cartola foi um dos compositores que se popularizou nessa época com composições como As rosas não falam e O mundo é um moinho. Conta-se que esta última foi composta na noite em que Cartola não dormiu após descobrir que sua filha, Creuza, prostituía-se.
Cartola foi um dos principais responsáveis pela fundação da Estação Primeira de Mangueira — uma das escolas de samba mais tradicionais do Rio de Janeiro —, sendo o seu primeiro mestre de harmonia. A palavra definitiva na escolha do nome e das cores da escola foi de Cartola; Estação Primeira porque era a primeira estação de trem depois da Central do Brasil, onde havia samba; as cores verde e rosa teriam surgido de uma referência a um rancho em Laranjeiras.
Alguns compositores exacerbaram o sentimentalismo do samba-canção, como Maysa e Dolores Duran, que foram enquadradas, por muitos, no que se apelidou de “samba-fossa”. Com músicas caracterizadas pelo tom “dor de cotovelo”, elas fizeram sucesso durante a década de 1950.
Com da política internacional de Juscelino Kubitschek — que buscou o estreitamento das relações entre Brasil e Estados Unidos — o jazz passou a influenciar mais fortemente a música brasileira; dessa maior influência nasceu a Bossa Nova. Com a mistura de samba e jazz, criou-se um gênero novo que teve como berço o bairro carioca de Copacabana, mais particularmente o apartamento de Nara Leão. A proposta do que se chamava “Revolução João-gilbertiana” era tornar o samba mais adequado aos estúdios, substituindo todos os instrumentos de percussão pela bateria.
Durante a década de 1960, na tentativa de resgatar o samba do morro, houve um movimento de revalorização de compositores antigos e a volta do samba de partido alto. Antes caracterizados pelo improviso, os versos desse sub-gênero passaram a adquirir maior estabilidade — seguindo a tendência da indústria fonográfica — a partir das canções de Martinho da Vila. Nessa época, sucessos como Coração Leviano e Dança da Solidão foram compostos por Paulinho da Viola.
Considerada uma das maiores intérpretes do país, Clara Nunes surgiu na cena musical brasileira na década seguinte. Ela foi a primeira cantora do Brasil a vender mais de cem mil cópias de disco. Entre suas canções mais famosas, Canto das três raças. Nessa época, a indústria fonográfica comemorou também o lançamento do primeiro disco de Cartola, em 1974. Nessa época, um novo jeito de fazer samba surgiu a partir da combinação do samba tradicional com piano e arranjos românticos. A esse sub-gênero — produzido, principalmente, por Benito de Paula — deu-se o nome pejorativo de “samba-jóia”, já que os críticos musicais considerava-o cafona.
Os críticos passaram a questionar também o desempenho musical das escolas de samba no fim da década de 1970. A preocupação com a indumentária e com o espetáculo cresceu em detrimento do cuidado na elaboração do samba-enredo, que perdeu a importância de outrora e passou a ser parte integrante do desfile.
Cartola foi um dos principais responsáveis pela fundação da Estação Primeira de Mangueira — uma das escolas de samba mais tradicionais do Rio de Janeiro —, sendo o seu primeiro mestre de harmonia. A palavra definitiva na escolha do nome e das cores da escola foi de Cartola; Estação Primeira porque era a primeira estação de trem depois da Central do Brasil, onde havia samba; as cores verde e rosa teriam surgido de uma referência a um rancho em Laranjeiras.
Alguns compositores exacerbaram o sentimentalismo do samba-canção, como Maysa e Dolores Duran, que foram enquadradas, por muitos, no que se apelidou de “samba-fossa”. Com músicas caracterizadas pelo tom “dor de cotovelo”, elas fizeram sucesso durante a década de 1950.
Com da política internacional de Juscelino Kubitschek — que buscou o estreitamento das relações entre Brasil e Estados Unidos — o jazz passou a influenciar mais fortemente a música brasileira; dessa maior influência nasceu a Bossa Nova. Com a mistura de samba e jazz, criou-se um gênero novo que teve como berço o bairro carioca de Copacabana, mais particularmente o apartamento de Nara Leão. A proposta do que se chamava “Revolução João-gilbertiana” era tornar o samba mais adequado aos estúdios, substituindo todos os instrumentos de percussão pela bateria.
Durante a década de 1960, na tentativa de resgatar o samba do morro, houve um movimento de revalorização de compositores antigos e a volta do samba de partido alto. Antes caracterizados pelo improviso, os versos desse sub-gênero passaram a adquirir maior estabilidade — seguindo a tendência da indústria fonográfica — a partir das canções de Martinho da Vila. Nessa época, sucessos como Coração Leviano e Dança da Solidão foram compostos por Paulinho da Viola.
Considerada uma das maiores intérpretes do país, Clara Nunes surgiu na cena musical brasileira na década seguinte. Ela foi a primeira cantora do Brasil a vender mais de cem mil cópias de disco. Entre suas canções mais famosas, Canto das três raças. Nessa época, a indústria fonográfica comemorou também o lançamento do primeiro disco de Cartola, em 1974. Nessa época, um novo jeito de fazer samba surgiu a partir da combinação do samba tradicional com piano e arranjos românticos. A esse sub-gênero — produzido, principalmente, por Benito de Paula — deu-se o nome pejorativo de “samba-jóia”, já que os críticos musicais considerava-o cafona.
Os críticos passaram a questionar também o desempenho musical das escolas de samba no fim da década de 1970. A preocupação com a indumentária e com o espetáculo cresceu em detrimento do cuidado na elaboração do samba-enredo, que perdeu a importância de outrora e passou a ser parte integrante do desfile.
Um comentário:
hmm, prefiro a minha versão para a razão das cores da Estação Primeira de Mangueira.
Postar um comentário