O samba nasceu da influência de ritmos africanos transplantados, sincretizados e adaptados para o Brasil, na época colonial com a chegada da mão-de-obra negra em nosso país.
A origem do termo “samba” não é um consenso. Muitos atribuem à junção das palavras de origem nagô San (pagar) e Gbá (receber); outros, como Mário de Andrade, apontam para a derivação do vocábulo zamba, tipo de dança encontrada na Espanha do século XVI; e também há quem diga que deriva de muçumba, uma espécie de chocalho.
É possível que essa discussão quanto à procedência do termo “samba” não esclareça muita coisa, então, vamos deixá-la a cabo dos etnomusicólogos. Considero relevante, de qualquer forma, salientar o que diz o escritor e sambista Nei Lopes sobre uso do vocábulo no país. De acordo com ele, no livro Sambeabá: O samba que não se aprende na escola, todas as danças e folguedos populares derivados do batuque africano eram, na época da colonização brasileira, designados como samba. Com o passar dos anos, no entanto, o termo passou a caracterizar o gênero musical que se tornou o símbolo da cultura do Brasil.
Definido pelo ritmo que apresenta, o samba possui compasso binário, com acompanhamento sincopado, e andamento que varia de moderado a rápido, sendo e executado, basicamente, por cinco instrumentos. O violão e o cavaquinho concedem harmonia e melodia ao som, e o ritmo fica por conta da percussão do pandeiro, do surdo e do tamborim. Esses dois últimos criados pelos sambistas da Deixa Falar, primeira escola de samba.
Com a ascensão da cultura cafeeira no Vale do Paraíba, a mão-de-obra escrava da Bahia foi transferida para a região sudeste, sobretudo para o Rio de Janeiro, então capital federal. Posteriormente, com a abolição da escravatura e a volta dos soldados em campanha na Guerra de Canudos, outras pessoas dirigiram-se à corte em busca de emprego. Essa população concentrou-se na zona portuária do Rio de Janeiro, onde havia demanda de trabalho braçal, e formou o que o músico Heitor dos Prazeres, mais tarde, chamou de Pequena África.
A origem do termo “samba” não é um consenso. Muitos atribuem à junção das palavras de origem nagô San (pagar) e Gbá (receber); outros, como Mário de Andrade, apontam para a derivação do vocábulo zamba, tipo de dança encontrada na Espanha do século XVI; e também há quem diga que deriva de muçumba, uma espécie de chocalho.
É possível que essa discussão quanto à procedência do termo “samba” não esclareça muita coisa, então, vamos deixá-la a cabo dos etnomusicólogos. Considero relevante, de qualquer forma, salientar o que diz o escritor e sambista Nei Lopes sobre uso do vocábulo no país. De acordo com ele, no livro Sambeabá: O samba que não se aprende na escola, todas as danças e folguedos populares derivados do batuque africano eram, na época da colonização brasileira, designados como samba. Com o passar dos anos, no entanto, o termo passou a caracterizar o gênero musical que se tornou o símbolo da cultura do Brasil.
Definido pelo ritmo que apresenta, o samba possui compasso binário, com acompanhamento sincopado, e andamento que varia de moderado a rápido, sendo e executado, basicamente, por cinco instrumentos. O violão e o cavaquinho concedem harmonia e melodia ao som, e o ritmo fica por conta da percussão do pandeiro, do surdo e do tamborim. Esses dois últimos criados pelos sambistas da Deixa Falar, primeira escola de samba.
Com a ascensão da cultura cafeeira no Vale do Paraíba, a mão-de-obra escrava da Bahia foi transferida para a região sudeste, sobretudo para o Rio de Janeiro, então capital federal. Posteriormente, com a abolição da escravatura e a volta dos soldados em campanha na Guerra de Canudos, outras pessoas dirigiram-se à corte em busca de emprego. Essa população concentrou-se na zona portuária do Rio de Janeiro, onde havia demanda de trabalho braçal, e formou o que o músico Heitor dos Prazeres, mais tarde, chamou de Pequena África.
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