quinta-feira, 14 de maio de 2009

"Até o fim um amador"

Certa vez, eu vi um amigo queimar-se com cigarro para não esquecer a lição que aprendeu com aquela cicatriz. Hoje eu escrevo com o mesmo intuito.

Esses dias estive pensando algo bastante óbvio: Na vida só se aprende vivendo! Conselhos são realmente valorosos, mas são ineficazes enquanto não se acredita que eles são possíveis, enquanto não se aprende que eles são certos. Antes disso, infelizmente, eles entram por um ouvido e saem pelo outro. Pensei também outra coisa bastante óbvia, mas que, quando estamos do outro lado da moeda, esquecemos e/ou ignoramos: Cada pessoa aprende em um espaço de tempo diferente e é necessário paciência para entendê-las. E ainda que o mundo gire cada vez mais veloz, como diz Lenine, é preciso ter paciência. Os "aprendizes", contudo, também não podem esquecer e/ou ignorar o outro verso da mesma música, "A vida é tão rara", e deixar para amanhã o que podem e devem resolver hoje.

3 comentários:

Mai Melo disse...

"o tempo é alimento para os ansisos. ou seria o tóxico?"
hoje eu tou urgente demais para falar de paciência, gabi.
e o aprendido (ou percebido) há pouco é parte da minha inquietação. ; )
no mais, é aconchegante ler essas palavras vindas de você, lembrando todo o histórico de conversas.
quando o outro tá meio capenga, a gente sempre tenta achar um jeito de aprumar. : )
respondendo a pergunta feita no msn: aprendeu não, gabi. é pra sempre um gerúndio.
: *

gianni paula de melo disse...

sabe, cê devia ler "a insustentável leveza do ser" :~

(escolha essa leitura para as férias! sério mesmo!)

Niko Travesso disse...

É verdade concordo com vc...
mas tem vez q a paciencia acaba neh?

veja meu blog?
http://nikomoska.blogspot.com/2009/05/seja-bastante-louco-e-esteja-com-febre.html