quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Olinda tem o lugar do cachorro mijar


Segunda-feira (29/09), fui a Olinda tirar fotos para a cadeira de Introdução à Fotografia. Depois de horas embaixo do sol quente (nem estava tão quente assim, mas eu estava com uma cólica tremenda, então tenho direito de fazer esse drama), ao passar pela rua do Amparo deparei-me com lugares bem artísticos.

Após sair do atelier-casa de Badida, o qual é realmente encantador e que, por vezes, assusta, sentamos (eu, Arão e Júlia, da Guatemala) na calçada para desfrutar de uma sombrinha e descansar as canelas. Eis que me deparei com algo que não poderia faltar em Olinda, o "lugar do cachorro mijar", no muro colorido da artista Iza do Amparo. Digo que é algo inerente à cidade olindense porque desde que avistei o Mercado Eufrásio Barbosa, praticamente não passei pelas ruas sem ver um só cachorro sequer.

Graças à querida amiga Júlia, a outra que não a da Guatemala, fui enfrentar a atividade fotográfica mais relaxada, pois fui de carro, como uma lady; e quando estacionamos o veículo, eu disse: Outra coisa não, mas cachorro Olinda tem. Repeti a frase quando chegamos à pracinha - cujo nome esqueci - que foi nosso ponto de encontro com o professor, para os demais colegas, mas fui repreendida com o olhar, como se eles dissessem: Fala baixo, se não te batem. Acatei-os, pois a ausência de um "boa tarde" já havia feito um guia olindense dar o pererê, como costumo falar.

No mais, vários e vários cachorros foram vistos durante a maratona em busca da foto à Cartier-Bresson, meu objetivo máximo nessa cadeira, e que possa satisfazer os critérios do professor Eduardo. Assim, eu não estava muito paranóica com a opinião do professor acerca das minhas fotos não, mas depois que ele viu com maus olhos a foto que eu mais gostei na saída de campo anterior, afirmando, segundo compreendi, que estava uma merda, eu comecei a preocupar-me.

Por incrível que pareça, acho que prefiro as aulas teóricas às práticas, essa coisa de tirar foto ser uma obrigação tira todo o tesão da fotografia, na verdade, obrigação em si tira o tesão de qualquer coisa. (Viva a liberdade, viva a terra da massa!, como diriam alguns).

Sem mais delongas, viajei muito no "lugar do cachorro mijar" e, refletindo, comecei a acreditar que existem carrocinhas em Recife.

5 comentários:

Dio disse...

Foto genial.

Guarde bem o tom desse texto, pois você deve usá-lo no quarto período.[2]
Lembra? Se não: http://maonoteto.blogspot.com/2008/01/na-lama-do-meu-quintal.html

Bem, é isso. Olinda realmente tem muito cachorro, principalmente na Sé. Eita, me deu uma vontade danada de comer tapioca agora.

Abraços,
Diogo.

Girabela disse...

Lembro bem disso, qual o nome do professor mesmo?
E a foto ficou bem ruinzinha, não parece que eu tava numa aula de Fotografia, mas essa foto foi só brincadeira, pessoal.

Beijos,
Gabriela.

Dio disse...

Não entendi o ruinzinha da foto. Pra mim é genial. Não tem obrigação de ter composição boa nem nada. Acho que essa coisa de obrigação só faz tirar o tesão da coisa, se é que me entendes. ;)

No mais, é Paulo Cunha o professor, de Técnicas de Entrevista e Reportagem I. :))

Abraços,
Diogo.

Santiago. disse...

assim q olhei a imagem, pensei q fosse um quadro. já tava pensando em perguntar de qm era. só depois q olhei p o lado esqrdo, tive a impressão d q era uma fotografia. tb gostei bastante da foto, bem legal e duplamente original, por parte d qm a tirou e por parte de qm teve a iniciativa de reservar esse espaço p os cachorros.. haha

por fim, qro deixar registrado q gostei do novo design do blog, e especialmente da forma q está escrito o nome dele!

;)

Dio disse...

Concordo. As cores, o design, tudo muito bom. Coisa de artista mesmo! :DDDDD
Gostei MUITO do título. Ficou bem no tema e tal, e numa dessas fontes que tu adora pesquisar. hihihihi
Beijão, amor!

Abraços,
Diogo.