Tomei conhecimento da existência de Frida Kahlo há uns 5 anos através de uma dessas revistas femininas que minha mãe assinava. Acho que era a Cláudia e a seção Mulheres à frente de seu tempo. Lembro de ter admmirado a genialidade e personalidade dessa artista e seu poder de sedução, mas minha pouca idade não me permitiu ir além. Mais tarde, veio o filme e eu reencontrei Frida. A história que, apesar de ganhadora de 2 oscar, recebeu críticas esmaecidas por boa parte dos entendedores de cinema, me provocou lágrimas (não que seja difícil consegui-las, visto que eu choro em toda mensagem de boa tarde ao final do Globo Esporte). Não sei se consigo explicá-lo, ou mesmo se devo. Todavia, o antagonismo presente nessa mulher desde seu nascimento e sua conseqüente análise através de auto-retratos (que me remete a outros pintores, como Rembrandt), passam mesmo um certo misticismo. Sinto nela as mesmas insinuações presentes em Clarice Lispector. Ambas nos fazem querer conhecer o não-revelado, Clarice em suas entrelinhas, Frida em seus esboços. Frida por Frida, por Freud, por Taymor, continua sendo um pedaço. A Frida inteira é o ser humano e sua complexidade e está perdida em suas bifurcações.
Poxa, depois do texto de Mai, não tenho nem o que acrescentar. Até porque nem conheço Frida tão bem, só umas obras que, geralmente, acho legais. Vi o filme duas vezes, mas não apreendi muita coisa na época (é, faz anos). Enfim, respeito-a e gosto do pouco que vi dela, mas não é de meu conhecimento mesmo, e ela é feia, convenhamos. ahsiuhaisuhseah
2 comentários:
Tomei conhecimento da existência de Frida Kahlo há uns 5 anos através de uma dessas revistas femininas que minha mãe assinava. Acho que era a Cláudia e a seção Mulheres à frente de seu tempo. Lembro de ter admmirado a genialidade e personalidade dessa artista e seu poder de sedução, mas minha pouca idade não me permitiu ir além.
Mais tarde, veio o filme e eu reencontrei Frida. A história que, apesar de ganhadora de 2 oscar, recebeu críticas esmaecidas por boa parte dos entendedores de cinema, me provocou lágrimas (não que seja difícil consegui-las, visto que eu choro em toda mensagem de boa tarde ao final do Globo Esporte).
Não sei se consigo explicá-lo, ou mesmo se devo. Todavia, o antagonismo presente nessa mulher desde seu nascimento e sua conseqüente análise através de auto-retratos (que me remete a outros pintores, como Rembrandt), passam mesmo um certo misticismo.
Sinto nela as mesmas insinuações presentes em Clarice Lispector. Ambas nos fazem querer conhecer o não-revelado, Clarice em suas entrelinhas, Frida em seus esboços.
Frida por Frida, por Freud, por Taymor, continua sendo um pedaço. A Frida inteira é o ser humano e sua complexidade e está perdida em suas bifurcações.
Poxa, depois do texto de Mai, não tenho nem o que acrescentar. Até porque nem conheço Frida tão bem, só umas obras que, geralmente, acho legais. Vi o filme duas vezes, mas não apreendi muita coisa na época (é, faz anos). Enfim, respeito-a e gosto do pouco que vi dela, mas não é de meu conhecimento mesmo, e ela é feia, convenhamos. ahsiuhaisuhseah
Abraços,
Diogo.
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