sábado, 9 de agosto de 2008

Vamos discutir imparcialidade!

Lendo, com Diogo, texto para a cadeira de Cultura Brasileira 2: Arte e Comunicação como Prática de Resistência deparamos-nos com o seguinte excerto, com o qual concordamos bastante:

Nesse nível, qualquer mensagem, discurso ou texto se acha trabalhado pelo ideológico e é suscetível, portanto, de uma leitura ideológica, tanto o discurso político como a revista de modas ou o jornal da TV. O ideológico deixa de ser um adjetivo atribuível a certo tipo de discursos (sic), para ser definido como um nível de organização do semântico, um “nível de significação” presente em qualquer tipo de discurso. [MARTÍN-BARBERO, Jesús]

Resumindo nossa conclusão: Não há discurso ideológico, há discurso, que é, necessariamente, ideológico. Se houvesse outros tipos de discursos, haveria, sim, talvez a imparcialidade, que hoje é um mito.


REFERÊNCIA:

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Ofício de cartógrafo: Travessias latino-americanas da comunicação na cultura. 1. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2004. p. 56.

Um comentário:

Girabela disse...

Acho que ninguém tá muito afim de discutir imparcialidade não.