Por ocasião dos 40 anos do maio/68.
-----------------------------------
“SEJAMOS REALISTAS, QUE SE PEÇA O IMPOSSÍVEL”, com esta frase um companheiro, deu início ao seu discurso, naquele dia pacato em Paris. Confesso ter ficado bastante entusiasmada com a idéia de poder pedir o impossível e, ainda assim, ser considerada realista. Era um tempo em que proibir era proibido, nós queríamos abraçar o mundo e transformá-lo num lugar melhor, mais justo. Lembro-me que esse companheiro proferiu tal frase com olhar distante, parecendo querer esta causa com todo o seu âmago; emocionei-me, estava, confesso, assustada com tudo o que estava ocorrendo e com medo do que estava por vir. Meus pais haviam impedido a minha ida à luta; eu fingi concordar, no entanto, mesmo extremamente assustada, deixei o ideal tomar conta da minha alma, não hesitei, junto aos amigos, resolvi participar intensamente desse "acontecimento revolucionário mais importante do século XX".
Hoje acordei lembrando daquele "episódio" de outrora, senti-me bastante orgulhosa e contei a meus netos essa difícil "aventura". Olhei para cada um deles, enquanto falava, observei cada expressão. Eles escutavam-me atentamente e entreolhavam-se em alguns momentos. Posteriormente, tentando descobrir o que minha história representava para eles, afinal eles são de outra geração bem distante daquela, para minha consternação, a sala virou uma grande galhofa. Eram três rapazes rindo da história da avó, diante da própria. Passei a vida, confesso, sendo considerada meio louca, em vários sentidos e por motivos diversos, enfim, não levaram muito a sério o que os contei. Almoçamos e cada um retornou a sua respectiva casa. Eu cá com meus bordados comecei a pensar e a cotejar o mundo da minha época e da época deles, perorei que falar em ideais, luta idealista e em impossível ser possível havia tornado-se, para muitos desta vigente sociedade, anacrônico. Com a conclusão em mente, perguntei-me, introspectivamente: Netos, o que dirão, vocês, ter feito de útil para a humanidade?
*Texto ficcional.
**Postado neste mesmo blog em 06/jun/07.
-----------------------------------
“SEJAMOS REALISTAS, QUE SE PEÇA O IMPOSSÍVEL”, com esta frase um companheiro, deu início ao seu discurso, naquele dia pacato em Paris. Confesso ter ficado bastante entusiasmada com a idéia de poder pedir o impossível e, ainda assim, ser considerada realista. Era um tempo em que proibir era proibido, nós queríamos abraçar o mundo e transformá-lo num lugar melhor, mais justo. Lembro-me que esse companheiro proferiu tal frase com olhar distante, parecendo querer esta causa com todo o seu âmago; emocionei-me, estava, confesso, assustada com tudo o que estava ocorrendo e com medo do que estava por vir. Meus pais haviam impedido a minha ida à luta; eu fingi concordar, no entanto, mesmo extremamente assustada, deixei o ideal tomar conta da minha alma, não hesitei, junto aos amigos, resolvi participar intensamente desse "acontecimento revolucionário mais importante do século XX".
Hoje acordei lembrando daquele "episódio" de outrora, senti-me bastante orgulhosa e contei a meus netos essa difícil "aventura". Olhei para cada um deles, enquanto falava, observei cada expressão. Eles escutavam-me atentamente e entreolhavam-se em alguns momentos. Posteriormente, tentando descobrir o que minha história representava para eles, afinal eles são de outra geração bem distante daquela, para minha consternação, a sala virou uma grande galhofa. Eram três rapazes rindo da história da avó, diante da própria. Passei a vida, confesso, sendo considerada meio louca, em vários sentidos e por motivos diversos, enfim, não levaram muito a sério o que os contei. Almoçamos e cada um retornou a sua respectiva casa. Eu cá com meus bordados comecei a pensar e a cotejar o mundo da minha época e da época deles, perorei que falar em ideais, luta idealista e em impossível ser possível havia tornado-se, para muitos desta vigente sociedade, anacrônico. Com a conclusão em mente, perguntei-me, introspectivamente: Netos, o que dirão, vocês, ter feito de útil para a humanidade?
*Texto ficcional.
**Postado neste mesmo blog em 06/jun/07.
21 comentários:
Eu cá fico a pensar nesses conturbados anos 60, de tanta repressão, mas também de tanto desejo de liberdade. É essa vontade que falta à geração de hoje. Não que eu os culpe, e nem poderia. Não são eles, não só. Somos nós também. Acomodamo-nos. Também não nos culpo. O inimigo era outro. Era real, palpável. Lutamos de um para um. Difícil é lutar contra uma sombra, lutar contra o que te cerca por todos os lados mas você não consegue ver, tocar, só perceber que está ali. Hoje, não é que a luta seja inválida, mas é descabida. Não há armas nem inimigo, só nós. Derrotar o inimigo é derrotar a si mesmo. Somos homens-bomba.
E me questiono também, afinal, questionamento é o que não nos falta: Será que nós, nossos filhos e nossos netos estamos dispostos a enfrentar uma luta descabida, suicida, que vai extinguir mais de uma geração da sociedade, mas, em contrapartida, pode ser a alternativa para as próximas gerações? Será que temos essa humildade?
Mas, principalmente, temos essa capacidade?
Fica meu eterno apoio à luta legítima, à luta pelo ser humano, pela sociedade do ser humano, e não pela sociedade do pensamento humano, da ideologia.
Abraços,
Diogo.
Será mesmo que nos falta esse desejo de liberdade? E se falta, seria bom para nós conquistarmos a mesma?
Como tenho fama de louco, não levem a sério o que escrevo aqui. Mas de acordo com meus pensamentos e reflexões, a liberdade para qualquer outro ser seria bem aproveitada. Mas não pelo homem.
Ora, Se não sabemos dominar nossos próprios impulsos naturais, que geralmente estão acompanhados de nossa razão indisciplinada, imagina então se somarmos uma tal liberdade a esse grupo?
Não sou cristão nem nada, mas dou graças a Deus por esta liberdade não fazer parte desse grupinho que está acabando com o "viver bem".
Antigo Leafar 8)
Não entendo por que a liberdade não é boa para o homem. Rafa, você acha que nós não a possuimos? por que?
Ter temos sim, mas ainda não a dominamos. E espero que isso não aconteça.
Talvez eu possa estar passando uma visão um pouco demasiada em relação a liberdade. Mas se formos pensar direitinho vamos chegar a conclusão de que ela é uma das contribuintes na qual possui demasiada culpa para com os males que estão ocorrendo na atualidade. Quando falo males, estou me referindo a todos os atos negativos humanísticos que se refletem na sociedade e pq não na natureza tambem.
Muitos desses atos acontecem por conta desse livre arbítrio que já possuimos, e que por ser uma conquista recente, não se tem a devida experiência e domínio. Vale lembrar o que eu escrevi no post anterior, que diz: "Ora, Se não sabemos dominar nossos próprios impulsos naturais, que geralmente estão acompanhados de nossa razão indisciplinada, imagina então se somarmos uma tal liberdade a esse grupo?".
O que eu acho é que nós, seres humanos, não somos capazes de usar a razão, o sentimento, o instinto e a liberdade de forma harmoniosa, e que por isso não deveria ocorrer essa conquista e domínio da tal liberdade.
Mas eu sou um simples leitor e estudante que expressa suas idéias loucas para os amigos.
Espero que lembrem disso.
Antigo Leafar 8)
Pretendo integrar este texto a causa que defendo neste país. A causa negra. Valeu.
Vejo diferentemente o desejo de liberdade daquela época com o de agora. Àquela época, a liberdade era claramente negada, visivelmente escanteada, descaradamente tolhida, por isso, a busca pela liberdade era legítima, e era o mais próximo de um ideal de liberdade que se poderia possuir. Porém, viramos um planeta "democrático", a social-democracia é quem "está no comando". E sua base para ter a sociedade na mão é um bocado boa, tenho até que elogiá-la.
Agora o que temos é um incentivo à busca pela liberdade. Ou seja, tudo o que rege a sociedade é a busca pela liberdade. Mas liberdade com relação a quê?
"Seja livre!" hoje é de uma "vacuidade" assombrante. Livre de quê, se vivemos numa democracia? Se temos cada vez mais direitos, cada vez mais acesso aos serviços públicos?
O grande problema é que estamos presos à busca pela liberdade. Buscar ser livre é perpetuar o sistema vigente, que se sustenta através desse falso ideal, manipulando as formas de se pensá-lo e de agir por ele.
É complicado se pensar em mudança por essa perspectiva, e é isso que me deixa bastante frustrado às vezes.
Abraços,
Diogo.
"Livre de quê, se vivemos numa democracia? Se temos cada vez mais direitos, cada vez mais acesso aos serviços públicos?"
Bem, discordo que hoje temos tudo isso funcionando a pleno vapor; sei, porém, que a busca pela liberdade hoje já é considerava vencida, mas será que essa é mesmo a liberdade que queremos? E mais, quando postei o texto não foi com o intuito de dizer que precisamos de liberdade, e sim a fim de insuflar o povo Às ruas. É, precisamos fazer algo para alcançar mudanças, tal qual os jovens daquela época conseguiram. Não estou querendo colocar um discurso demagogo, nem pretendo levar o povo a rua literamente, mas queria forçar a reflexão sobre o que estamos fazendo de útil para o mundo.
Bom, sinceramente não sei que liberdade é essa que está sendo discutida aqui. Consequentemente não sei também qual o objetivo da conquista desse tal livre arbítrio. Por isso não posso comentar nada mais a respeito.
Mas posso falar um pouco sobre essa falsa visão que temos de liberdade que diz: "liberdade é ser livre". Não vamos correr atrás de algo sem saber de suas consequências.
Uma liberdade sem deveres e limites se torna anarquia. E eu acho que não estamos precisando disso. Ou estamos? Xp
A LIBERDADE DEMOCRÁTICA!!
Essa liberdade sim, deveria ser tão procurada e desejada. Liberdade essa na qual não existem distinções ou privilégios de qualquer tipo de classe. Caraterísticas que me fazem lembrar o tão distante comunismo.
Acho que falei muitas besteiras aqui, mas meu tempo na lan house estava acabando e não deu tempo de pensar antes de escrever. hihihih
Antigo Leafar 8)
"Queria forçar a reflexão sobre o que estamos fazendo de útil para o mundo."
Uma reflexão feita...
Nenhuma resposta encontrada.
E uma preocupação imensa com o que virá.
Antigo Leafar 8(
Estou chegando atrasado na discussão, mas tenho alguns pontos a tocar pelo que li nos comentários anteriores.
(Indagação ao 1º post de "dio")
1. Não imagino que o inimigo não seja mais real. Nem que ele seja apenas uma sombra. Ou que, não há armas, nem inimigo, e que derrotá-lo, seria derrotar a nós mesmos.
Em relação a isso, acredito ser o "inimigo" altamente nocivo e real. O problema é que ele se tornou mistificado. Vide o caso do preconceito racial brasileiro, contrapondo-o ao caso estadunidense - vide Florestan Fernandes. O problema brasileiro estaria muito mais relacionado a crises de consolidação das instituições democráticas. E, portanto, necessidades que envolvem dimensões de educação de qualidade, saúde, de segurança pública, crescimento econômico/oferta de trabalho, entre muitos outros. Responsabilização! Eis a palavra de "ordem". Ordem no sentido estritamente positivista. Quem disse que o problema da ordem não é uma questão fundamental para a manutenção social? Enfim, gostaria de dizer que o problema é REAL, ele existe. Acredito que você não renegue tal atributo stricto senso, mas é válido ressaltar seu real poder coercitivo. Nas ciências sociais temos, normalmente, duas maneiras de aferir a existência de uma "entidade" teórica. A primeira é através da observação na realidade empírica, a outra, é através dos efeitos que ela gera. Se o problema tratado aqui não se enquadra no primeiro caso, com certeza, se enquadra no segundo. E, logo, existe!
(Comentário sobre o 1º post do "martins")
Outra análise que gostaria de realizar é sobre a história de delegar a instintos, problemas humanos reais. Esse conceito problemático é altamente temível. Sera que os judeus eram uma raça inferior, e que, portanto, deveriam ser exterminados? Apenas pelo fato de não haver uma afinidade com os "arianos"? Será que o problema se explica, puro e simplesmente, pelo viés NATURAL do fato? Claro e com certeza que não. O fato é citado apenas como exemplo, no intuito de mostrar o que argumentos desse tipo são capazes de gerar. Claro, e obviamente, não estou denominando ninguém de nazista, neonazista, ou algo que o valha.
Em segundo lugar, categorias analítica como, impulsos, razão e liberdade são conceitos que não são compatibilizados expontaneamente, e que portanto, não devem estar juntos como a santíssima trindade, una e três ao mesmo tempo. Razão tem mais afinidade com liberdade - produção do bem-comum -, do que com impulsos naturais. Basta ler o clássicos da política que tratam do problema do caos e da ordem (absolutistas e contratualistas).
Gabi, você me deu um susto, ainda bem que você salvou posteriormente a sua reflexão. No que diz respeito à insulflar o povo às ruas. O que é utopia. Depois podemos conversar pessoalmente sobre o assunto.
(Para o segundo post de "martins" e p/ gabi também)
Por favor, comunismo não! Não associemos problemas de classe (distinções/privilégios) ao mundo idílico almejado pelos socialistas utópicos e levados a cabo pela U.R.S.S.. Há vários problemas com isso, as classes não somem neste tipo de sociedade, os estudos de Max Weber estão ai para provar isso. E além do mais, expontaneamente os indivíduos não moverão uma "palha" para a produção de um bem-comum ou benefício coletivo, a não ser em circunstancias muito especiais. Uma leitura interessante sobre isso é a de Mancur Olson - essa leitura poderia adiantar nosso papo gabi.
E por fim, concordo com diogo em seu segundo post. E complemento dizendo, que devemos estar dispostos a contestar sobre a qualidade da liberdade/democracia. E que para quem esses ideais são valiosos e rentáveis!
O comentário já está enorme, e me disponho a escrever algo sobre liberdade - na verdade já tenho algo escrito sobre o tema - então, proponho-me a postar algo neste sentido. Com o objetivo de esclarecer alguns pontos dessa interessante discussão iniciada aqui. Em breve postarei! (Deixa o debate esfriar por essas bandas)
abraço a todos, e espero respostas aos meus comentários.
Bom,queria fazer algumas ressalvas.
Primeiro: Quando falei em "cada vez mais", não quis dizer que os "serviços" públicos funcionavam a pleno vapor, mas sim que há um maior acesso, uma maior democratização nesses serviços. Afinal, hoje, temos muito mais criança na escola que ontem. Temos muito menos desemprego que ontem. Temos muito mais acesso à saúde que ontem. Temos, sim, cada vez mais acesso a esses serviços. Porém, é um acesso quase ilusório, visto que a educação é de má qualidade, os empregos pagam mal e não duram e os postos de saúde não comportam o contigente de enfermos/não têm remédios.
Mas é a democracia, e o que ela pede é a democracia (ou democratização das instituições), não a qualidade. Democracia nós temos, sim. Só não presta, mas isso é um detalhe, né? hehehehe
Segundo: Quando falei de um inimigo "irreal", quis dizer mais no sentido de que não era palpável. Afinal, sinceramente, não vejo contra o que lutarmos. O governo é democrático, mas corrupto e oferece os serviços sem qualidade, mas quem apoia isso é o povo, que é corrupto e contenta-se com serviços de má qualidade, afinal, "já é alguma coisa".
É bem diferente eu chegar pra um grupo de pessoas dizendo "Ei, vamos lutar contra a ditadura?" e dizendo "Ei, vamos lutar contra a minha corrupção, a tua corrupção e a do governo?" pra escutar um "Mas é a corrupção de todos, nós escolhemos assim, e reelegemos assim, e se tiver um terceiro mandato, reelegeremos assim também! Viva a democracia!".
Remetendo um pouco a Habermas até, podemos traçar um paralelo aqui com o público o privado. Por exemplo, a concepção do dinheiro público (esqueci a palavra..) por parte dos políticos é privada, afinal eles usam esse dinheiro como bem entenderem, colocam na cueca, etc. A concepção dos serviços públicos por parte do povo é privada, vez que se contentam com o SEU acesso ao serviço, e não com o pleno acesso e com qualidade, além de usarem o serviço como melhor lhes convier. Até mesmo aproveitando-se da concepção privada do médico com relação à saúde pública (corrupção), para conseguir, digamos, uma aposentadoria aos 30 e poucos anos (nenhuma alusão a Lula, por favor hehehe).
Não sei se pareceu melhor definida essa diferença, mas também não tenho esse cacife todo para avaliar a sociedade assim, afinal nada sei de de estudos sociais, ou sei muito pouco.
Depois passo aqui pra falar um pouco sobre liberdade, que foi algo que acho que não explanei direito ainda.
Abraços,
Diogo.
Não Rodrigo, desisti de pegar em armas faz tempo. E gostei de você se propor a falar sobre liberdade num post futuro, quero saber a visão sociológica do fato, afinal sou, infelizmente, uma futura jornalista, né? ¬¬
para minha amiga e futura comunicadora social,
1. fico feliz por vc n qrer mais pegar em armas! rsrsrs
2. dessa vez n qro dar uma visão sociológica n. vou tratar - pelo menos tentarei tratar - o problema da liberdade no âmbito mais político do debete.
3. continuo a dizr q - e agora remeto-me a diogo - que o problema atual é real e palpável, e q o q acontece é q ele é mistificado pelo véu das sociedades competitivas e igualitárias típicas dos sistemas capitalistas. N advogo q estas tais construções sociais - sociedades competitivas e igualitárias - sejam ruins, e provar q o problemas é real é fácil. Ou vc nunca passou perto de uma favela (ressalto q o problema n é ser pobre, muito pelo contrário, o problema está nas consequencias sociais q essa condição gera p/ as pessoas nesta situação), nunca viu processos judiciais por conta do excessivo desviu de recursos públicos, enfim, poderia passar o resto do dia aqui escrevendo sobre isso - mostrando o quao real e palpável é o problema. Por fim digo, o problema atual é mais "refinado", e portanto, exige soluções mais refinadas.
Não tenho mais o que comentar.A discursão passou do meu "terreno do conhecimento" que está crescendo aos poucos.
Mas vou ressaltar o que o caro colega dio disse a respeito do nosso inimigo. Com quem nós estamos lutando dessa vez?
Achei que foi bem colocado.
"É bem diferente eu chegar pra um grupo de pessoas dizendo "Ei, vamos lutar contra a ditadura?" e dizendo "Ei, vamos lutar contra a minha corrupção, a tua corrupção e a do governo?" pra escutar um "Mas é a corrupção de todos, nós escolhemos assim, e reelegemos assim, e se tiver um terceiro mandato, reelegeremos assim também! Viva a democracia!"."
Viva a democracia! (2)
Viva o comunismo !!! hihihhihihih brincadeira. ¬¬'
8)
Hummm
liberdade.
Sinto que rodrigo poderia falar de Hannah Arendt.
Eu poderia falar de bauman: ele diz que a liberdade(ao menos para as sociedades ditas avançadas) chegou junto com a indiferença. tenho fortes razões pra concordar com ele, ou com o que rodrigo disse. Porém, não concordo.Ainda acredito nalguma forma de liberdade transformadora. Mals pela abstração epela falta de relação com as coisas mundanas. Sem saco pra fazer analogias. Simplesmente: não pode haver liberdade sem uma ação.
Tinha escrevido um texto enorme sobre tudo isso, mas o blogger apagou tudo, só sobrou isso bX-vjkb54.
Enfim, fica pra depois, Rodrigo. Espera aí. ahsuhaseuahseuash
Na falta do que dizer, vou com o mote que virou moda nessa postagem.
Viva a democracia(3) e a atitude ditatorial do blogger! ¬¬
Abraços,
Diogo.
é raphael, essa é a intenção. Escrever um pouco sobre liberdade a partir de alguns autores, como: Constant, Hannah Arendt, Sartori, Isaiah Berlin, Locke e Maquiavel.
e diogo, tem problema n. qnd postar, vc escreve!
abraço.
Nossa, a liberdade que Rodrigo tá propondo parece tão erudita, a velhinha dessa post (maio de 1968) será humilhada. askhdkjsahdk
A velhinha desse post só quer um pouco de vida. =(
Abraços,
Diogo.
Ou, talvez, um pouco de liberdade ou, quem sabe, um pouco de atitude dos jovens.
Ou seja, vida. =(
Abraços,
Diogo.
Postar um comentário