Ontem, tudo parecia culminar em mais um domingo daqueles em que você fica em casa comendo pipoca e tentando manter-se quietinho a fim de não comprometer a semana de labuta que está quase começando. Certamente, eu teria mantido esse movimento inercial e me empanturrado de colesterol não fosse a insistência de uma grande amiga para assistir ao show de uma banda cover dos queridinhos de Liverpool. A apresentação representava uma homenagem tardia aos 40 anos de lançamento do álbum Abbey Road (26 de setembro de 1969) e seria realizada aqui bem pertinho de casa. As companhias eram agradáveis e não havia grandes motivos para me recusar a ir, exceto o fato de que ficaria entre dois casais enquanto a banda tocaria canções como Here comes the sun e tantas outras. Aceitei o convite porque seria uma oportunidade para escutar as tão queridas músicas que foram excluídas do meu computador na última formatação inesperada e qual não foi a minha gratidão aos meus amigos ao ouvir a primeira música do show?! De fato, o Abbey Road não é o meu álbum preferido dos (The) Beatles — talvez por influência de outro amigo, Rodrigo —, mas, ao tocar Come Together, a banda (super) me surpreendeu. O garoto (sim, um garoto com não mais de 21 anos) cantou essa música de uma forma apaixonante que, realmente, me transportou para a Inglaterra de 1969. Naquele momento, eu poderia ter ido embora e o show (além dos 20 reais gastos) teria valido a pena. Foi um domingo ótimo e o mais legal de tudo foi que após tocar todas as faixas do Abbey Road, uma por uma, na ordem do disco, rolou uma sessão de músicas aleatórias da banda, de Lucy in the Sky with Diamonds a All my Loving. Senti uma certa saudade de quem ficou pelo caminho, mas ao chegar em casa, só pude fechar os olhos para dormir, nada mais.
*Créditos a Suzy e Daniel, que me levaram para a Inglaterra de 1969.
*Créditos a Suzy e Daniel, que me levaram para a Inglaterra de 1969.
15 comentários:
and in the end the love you take is equal to the love you make ;)
um dia ela voltou pra casa, me disse como ia, me fez sorrir e o que eu li foi como um beijo e um abraço.
tá faltando o with ali em lucy in the sky, lindinha. :*
Será, Daniel? Sempre reflito quando ouço/leio esse trecho.
Valeus, Mai.
Abraços,
Gabriela
bom ver esse blog de volta à ativa.
em 69 ou agora.
depois que gabi me questionou, eu comecei a refletir sobre a frase. porque sempre que pensava nela, era bem objetiva com o que achava queria transmitir. e sendo objetiva, discordava, pois não acredito que recebemos amor na mesma medida que damos. mas, por outro lado, talvez cometendo o erro da extrapolação e dando a frase um significado que ela não tem, eu concordo. se penso que o que ela quer dizer é que, no final das contas, o que a gente tem é o amor da gente, eu acho mais correta e mais bonita. porque, no final das contas, o que a gente tem é o amor que a gente dá.
eu acho que eu não sei fazer sentido.
mai diz (20:42):
tu viu?
gabi diz (20:43):
vi
to refletindo
tu acha que o que temos eu nosso amor por nos mesmoS?
é isso?
mai diz (20:43):
não
gabi diz (20:43):
humm
mai diz (20:43):
acho que o que temos é o nosso amor.
gabi diz (20:43):
nosso amor por quem?
mai diz (20:44):
sem complemento
gabi diz (20:44):
tipo, o que temos é o amor que sentimos?
mai diz (20:44):
é
gabi diz (20:44):
e não o amor que sentem por nós?
mai diz (20:44):
exato
gabi diz (20:44):
e por que não temos o amor que sentem por nós?
mai diz (20:44):
porque o amor que sentem por nós acaba
e aí
não é mais nosso
mai diz (20:45):
mas o nosso
sempre vai ser nosso
gabi diz (20:45):
e o que sentimos pelos outros não acaba não?
mai diz (20:45):
mesmo que a gente dê pra outra pessoa
gabi diz (20:45):
humm
como se fosse transferido, é isso?
mai diz (20:46):
como se nunca tivesse deixado de ser nosso
gabi diz (20:46):
hum. to pensando.
não entendi direito gabi, eu te influenciei a não gostar do álbum Abbey Road? se foi isso, acho que temos um equívoco aqui. foi isso mesmo o que quisestes dizer?
no mais, é bom ver o mão no teto e chão no pé na ativa novamente!
bju!
HAHA. Não, Rodrigo (Santiago), você, inconscientemente ou não, me incentivou a gostar do Sargent Pepper's, que é o meu preferido. Foi isso que quis dizer.
Abraços,
Gabriela
a tá.. tá certo.. =)
tu és tão formal nas tuas respostas... "Abraços, Gabriela"
HAHA. Peguei essa mania com Diogo.
Abraços,
Gabriela (Ainda refletindo sobre o trecho de The End)
só pra concordar com meu xará. formalidade demais.
sem abraços formais,
rodrigo
Sendo o mais objetivo que posso, já que eu lancei a frase...
Acho que é uma frase e que pode ser verdade; não que seja, não que tenha de ser.
huuum
"humm" é ótimo.
Abraços,
Gabriela
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