As festas no bairro Cacique de Ramos, realizadas durante a década de 1980, foram marcadas por samba de temática mais alegre e ritmo mais acelerado. Aos tradicionais instrumentos, adicionou-se repique, banjo e tantã. Esses encontros deram origem ao pagode, que, a princípio, designava as festas de samba. Beth Carvalho foi madrinha desse movimento que revelou o grupo Fundo de Quintal e o cantor Zeca Pagodinho. Aproveitando o sucesso desse movimento, a indústria fonográfica batizou de pagode todo som realizado por grupos pop que faziam uso de instrumentos de samba.
Na década seguinte, com a repercussão da música sertaneja e o surgimento do axé music, as músicas de bamba foram deixadas de lado, restringindo-se, praticamente, às canções de Zeca Pagodinho. A crítica à desvalorização do sambista pelas escolas de samba — mais interessadas na “espetacularização” do desfile — perdurou também durante esses anos e ainda reverbera nos dias de hoje.
O ressurgimento do samba na cena musical deu-se a partir de meados do ano 2000, com os shows de Teresa Cristina no bairro da Lapa. Inicialmente, possuía repertório composto por canções de músicos consagrados, como Candeia, hoje ela canta músicas próprias num estilo que não se restringiu ao que foi produzido na década de 1980, no Cacique de Ramos. Seguindo o caminho trilhado por Teresa Cristina, a potiguar Roberta Sá conquistou, em 2007, dois prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) — melhor álbum e melhor cantora — pelo seu segundo CD, Que Belo Estranho Dia Para Se Ter Alegria, que vendeu mais de cinqüenta mil cópias.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BARBOSA, Orestes. Samba: Sua história, seus poetas, seus músicos e seus cantores. 2. ed. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1978.
HISTÓRIA DO SAMBA. Editora Globo. Rio de Janeiro, 1998. 40 fascículos.
LOPES, Nei. Sambeabá: O samba que não se aprende na escola. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: Folha Seca, 2003.
TINHORÃO, José Ramos. Pequena historia da musica popular: da modinha a lambada. 6. ed. São Paulo: Art, 1991.
O vil metal: O dinheiro na música popular brasileira in ANPOCS. Disponível em: http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_33/rbcs33_09.htm
Acessado em: 20/08/2009
Pequena história do samba in Geocities. Disponível em: http://br.geocities.com/biografiaschiado/HistoriaCuriosidades/HistoriadoSamba/Historiadosamba.htm
Acessado em: 25/08/2009
Na década seguinte, com a repercussão da música sertaneja e o surgimento do axé music, as músicas de bamba foram deixadas de lado, restringindo-se, praticamente, às canções de Zeca Pagodinho. A crítica à desvalorização do sambista pelas escolas de samba — mais interessadas na “espetacularização” do desfile — perdurou também durante esses anos e ainda reverbera nos dias de hoje.
O ressurgimento do samba na cena musical deu-se a partir de meados do ano 2000, com os shows de Teresa Cristina no bairro da Lapa. Inicialmente, possuía repertório composto por canções de músicos consagrados, como Candeia, hoje ela canta músicas próprias num estilo que não se restringiu ao que foi produzido na década de 1980, no Cacique de Ramos. Seguindo o caminho trilhado por Teresa Cristina, a potiguar Roberta Sá conquistou, em 2007, dois prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) — melhor álbum e melhor cantora — pelo seu segundo CD, Que Belo Estranho Dia Para Se Ter Alegria, que vendeu mais de cinqüenta mil cópias.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BARBOSA, Orestes. Samba: Sua história, seus poetas, seus músicos e seus cantores. 2. ed. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1978.
HISTÓRIA DO SAMBA. Editora Globo. Rio de Janeiro, 1998. 40 fascículos.
LOPES, Nei. Sambeabá: O samba que não se aprende na escola. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: Folha Seca, 2003.
TINHORÃO, José Ramos. Pequena historia da musica popular: da modinha a lambada. 6. ed. São Paulo: Art, 1991.
O vil metal: O dinheiro na música popular brasileira in ANPOCS. Disponível em:
Acessado em: 20/08/2009
Pequena história do samba in Geocities. Disponível em: http://br.geocities.com/biografiaschiado/HistoriaCuriosidades/HistoriadoSamba/Historiadosamba.htm
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