segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Otorrinolaringologistaeoutrahistória

Por falta de horário, programei-me, desde a semana passada, para faltar a aula de Método de Pesquisa em Comunicação 2 de hoje e ir ao Otorrinolaringologista. Bem, tudo começou há alguns dias com um inchaço inexplicável na garganta. Digo "inexplicável" porque não dói nem incomoda. Na clínica, esperei mais de três horas para ser atendida. Entre um acesso de tédio e outro, vi a entrada triunfal de renomado radialista pernambucano no recinto. Reconheci a figura logo de primeira, apesar de seu semblante não ter a fama que tem a sua voz, mas esperei ele dizer o nome à recepcionista para confirmar minha suposição. Eis que ele disse "Geraldo Freire", então tive certeza. Confesso que fiquei irrequieta com a presença dele tão perto de mim, não por tietagem — de jeito nenhum —, mas porque eu queria ir lá “trocar uma idéia” com ele. E fui. Conversamos alguns minutos, ele foi super simpático e respondeu com atenção às minhas perguntas. Quando disse que sou estudante de Jornalismo, ele, abismado, falou “Como você estuda isso?!” e sugeriu que eu fizesse medicina ou qualquer outro curso que possibilitasse a minha presença naquela clínica, não como paciente, mas como doutora. Entre as coisas ditas por ele, algumas chamaram a minha atenção, como o fato dele usar o termo “formadores de opinião”. Assim, eu discordo do uso desse título e considero presunçoso e prejudicial demais, sobretudo para a sociedade, achar que o jornalista tem essa função e tamanho poder. Posteriormente, ele foi chamado pelo próprio médico para consultar-se; enquanto isso, eu fiquei mais um tempo “mofando” entre uma Caras e outra. Muitos minutos depois, o médico atendeu-me. Após examinar-me, ele — famoso otorrinolaringologista — pareceu não entender muito bem o que se passa comigo e, por isso, não fez um diagnóstico preciso. Receitou dois remédios — um antibiótico e um anti-inflamatório — e disse que eu deveria voltar lá na próxima semana para ser examinada novamente. Ele alertou, contudo, que se a medicação não fizer efeito, é provável que eu precise fazer uma amigdalectomia, ou seja, uma cirurgia para retirada das amígdalas. Na hora, com a minha ignorância, pensei: nossa, minha voz vai mudar, nunca vou poder ser como Geraldo Freire! Posteriormente, o médico explicou-me que não tem nada a ver e que é uma cirurgia comum, sem grandes problemas. Na dúvida, estou torcendo para que os remédios resolvam. Torçam por mim.

4 comentários:

Santiago. disse...

Finalmente ela voltou a postar no blog. já estava começando a criar teia de aranha.

"Gostei" desse médico, mesmo sem saber o que era direito, te receitou dois medicamentos. Sensacional!

Tu não tem jeito mesmo não, é? Paquerando o Geraldo Freire, nunca o vi, mas dizem que ele é uma "gracinha". hahahaha

Abração, e não há de ser nada!

rodrigo martins disse...

relaxe moça. vai dar tudo certo.
mas acho que com ou sem amigdalas, a gente nunca via falar como geraldo freire! heheh

Mai Melo disse...

meu irmão já fez essa cirurgia. você vai ter que se empanturrar de sorvete.
: )

Girabela disse...

Explicando: Eu estava sem postar porque meu computador tinha morrido, mas agora já está tudo sob controle e ele voltou a vida. Infelizmente não com tudo o que tinha antes.

Rodrigo Santiago, eu não paquerei ninguém!

Mai, mas eu posso empanturrar-me de sorvete sem fazer essa cirurgia.


Abraços,
Gabriela.