terça-feira, 19 de agosto de 2008

Teatro Alfredo de Oliveira

JC (16/08/08)

» Dificuldades

Não entendo como a Prefeitura do Recife concedeu um alvará para que o Teatro Alfredo de Oliveira funcionasse sem nenhuma norma de segurança como: saída de emergência, material das cadeiras inflamáveis, entrada de acesso por uma escada estreitíssima em forma de espiral, onde só passa uma pessoa de cada vez e com muito cuidado, pois os degraus são tão estreitos que não cabem os dois pés. O acesso é impossível para portadores de deficiências. Para completar, os responsáveis pelo teatro ainda colocam cadeiras no corredor para a platéia excedida. Elogio a iniciativa de se apresentar novas peças de teatro, mas estamos lidando com vidas e vidas preciosas que são nossas crianças. Um absurdo desse não pode continuar.

» Cláudia Sá - Recife - claudiacsantos.sa@hotmail.com

Conheço, concordo e também não entendo.

Um comentário:

Dio disse...

Já temos problemas com o teatro em si nessa cidade, no que diz respeito à freqüência do público, valorização das peças, dos atores, autores, divulgação e tudo o mais. Se, no âmbito estrutural dos teatros, também aparecem problemas do tipo do Teatro Alfredo de Oliveira, fica muito difícil a coisa toda funcionar direito. Vi uma peça belíssima nesse teatro, mas, de fato, sua estrutura não é das melhores. Não posso falar da inflamabilidade dos bancos e da falta da saída de emergência. Mas, de fato, a escada é absurdamente inacessível, muito ruim mesmo. E as cadeiras são em cima do palco, muito mal-colocadas.
Reservo a crítica a outros muitos teatros, onde, principalmente, a climatização é mal-feita. Vivemos numa cidade onde o que chamamos de "mormaço" é predominante. Por isso, as salas de teatro devem ou ser climatizadas (sem exageros), ou ter o maior acesso à ventilação externa possível.

Abraços,
Diogo.